Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Níveis de lisina digestível em dietas para suínos machos castrados dos 60 aos 100 dias de idade

2012; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 41; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982012000100014

ISSN

1806-9290

Autores

Gustavo Gattás, Francisco Carlos de Oliveira Silva, Fellipe Freitas Barbosa, Juarez Lopes Donzele, Aloízio Soares Ferreira, Rita Flávia Miranda de Oliveira,

Tópico(s)

Effects of Environmental Stressors on Livestock

Resumo

Para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível sobre o desempenho e as características de carcaça de suínos machos castrados dos 60 aos 100 dias de idade, foram utilizados 300 animais com peso médio de 25±0,52 kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com 5 tratamentos (0,65; 0,75; 0,85; 0,95 e 1,05% de lisina digestível), 5 repetições e 12 animais por unidade experimental. Não houve efeito dos níveis de lisina digestível sobre o consumo médio diário de ração. O consumo de lisina digestível aumentou de forma linear com o aumento desse aminoácido na ração. O ganho de peso médio diário aumentou e a conversão alimentar melhorou de forma quadrática com o aumento dos níveis de lisina digestível da ração. Não foi observado efeito dos níveis de lisina digestível sobre a espessura de toucinho dos animais, entretanto, o rendimento de carcaça e a quantidade de carne aumentaram de forma quadrática com o aumento dos níveis de lisina digestível. Os níveis de 0,96 e 0,92% de lisina digestível, correspondentes aos consumos estimados de 18,69 e 17,69 g/dia, proporcionam os melhores resultados de ganho de peso e conversão alimentar, enquanto os níveis de 0,89 e 0,90%, correspondentes aos consumos estimados de 17,28 e 17,52 g/dia, propiciam os melhores resultados de rendimento e quantidade de carne na carcaça de suínos machos castrados dos 60 aos 100 dias de idade.

Referência(s)