
PESTICIDAS: MECANISMO DE AÇÃO, DEGRADAÇÃO E TOXIDEZ
2005; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 15; Linguagem: Português
10.5380/pes.v15i0.4469
ISSN1983-9847
AutoresCláudia F. B. Coutinho, Sonia T. Tanimoto, Andressa Galli, Gustavo S. Garbellini, MARISA TAKAYAMA, RAQUEL B. DO AMARAL, Luiz Henrique Mazo, Luís Alberto Avaca, Sérgio Antônio Spínola Machado,
Tópico(s)Plant tissue culture and regeneration
ResumoEste artigo apresenta breve revisão sobre pesticidas muito utilizados no Brasil em culturas de soja, milho e cana-de-açúcar. Foram abordados o mecanismo de ação, a degradação e a toxidez dos herbicidas glifosato, pendimetalina e atrazina e dos inseticidas fenitrotion e fipronil. Verificou-se que o modo de ação desses pesticidas ocorre por meio da inibição de enzimas específicas como a enolpiruvil shikimato- 3-fosfato sintase (glifosato) e a colinesterase (fenitrotion), de proteínas como as tubulinas (pendimetalina), de receptores do sistema nervoso como o ácido gama aminibutírico (fipronil) e da inibição da fotossíntese (atrazina). Em relação à degradação, a rota mais importante para o desaparecimento dos herbicidas glifosato e atrazina e do inseticida fenitrotion é a biodegradação. Fipronil, moderadamente persistente no ambiente, é degradado pela luz (fotodegradação). Para a pendimetalina, tanto os microrganismos quanto a luz são responsáveis pelo desaparecimento desse composto. A toxidez dos pesticidas varia de acordo com o grupo químico em que se enquadram, sendo o efeito tóxico mais agudo para os seres humanos e outros mamíferos apresentado pelo fenitrotion (organofosforado).
Referência(s)