
Política externa chilena e espectro ideológico político-partidário: um estudo sobre a Câmara dos Deputados (2002-2006)
2009; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 52; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0011-52582009000400002
ISSN1678-4588
AutoresPedro Feliú Ribeiro, Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira, Manoel Galdino,
Tópico(s)Social and Political Issues
ResumoA percepção de que a política externa deve ser analisada desde a perspectiva dos tomadores de decisão no âmbito doméstico ganhou força no cenário acadêmico 1 .Os fatores internacionais, notadamente a estrutura do sistema internacional, não são capazes de explicar toda a complexidade envolvida na interação entre os Estados, tampouco apontar as variáveis determinantes na adoção de determinada política externa.Nem mesmo a formulação da política de segurança nacional, tradicionalmente analisada desde a perspectiva teórica estruturalista 2 , pode ser plenamente compreendida enquanto um resultado advindo de uma unidade de decisão concentrada (Estado Nacional) que não gera incoerências na definição de seus interesses.O estudo de Fordham (1998) é um excelente exemplo entre aqueles que conferem peso específico à dimensão doméstica do processo decisório em política externa.O autor argumenta que interesses econômicos conflitantes, mediados por partidos políticos, ajudaram a moldar a política de segurança nacional norte-americana no início da Guerra Fria.Assim, senadores cujos estados predominavam investidores no Terceiro Mundo, bancos atuantes na Ásia e indústrias
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