‘It is not possible to be both a Jew and a Christian’: Converso religious identity and the inquisitorial trial of Custodio Nunes (1604–5)
2011; Taylor & Francis; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Inglês
10.1080/09518967.2010.536670
ISSN1743-940X
Autores Tópico(s)Medieval and Classical Philosophy
ResumoAbstract This work analyses the previously unedited inquisitorial trial of Custodio Nunes, a converso who lived in the Portuguese town of Évora and who was put on trial for crypto-Judaism by the Portuguese Inquisition in 1604–5. Custodio Nunes was accused by the Inquisition of being a crypto-Jew, but defended himself, somewhat remarkably, by claiming that he was both a Jew and a Christian. This article will examine the manner in which the trial of Custodio Nunes brings to light problems of religious identity within the converso communities of Spain and Portugal, and the problems of using inquisitorial trial dossiers as historical evidence. Keywords: InquisitionCrypto-Judaism conversos SpainPortugal Acknowledgements I would like to express my profound gratitude to Professor David Abulafia, who sparked my interest in the conversos, and to the Leverhulme Trust, whose award of a postdoctoral study abroad studentship allowed me to conduct extensive archival research in Lisbon in 2007. Notes 1. Baer Baer, Y. 1961. History of the Jews in Christian Spain, Philadelphia: The Jewish Publication Society. [Google Scholar], A History of the Jews; Roth Roth, C. 1932. A History of the Marranos, Philadelphia: Jewish Publication Society of America. [Google Scholar], A History of the Marranos; Beinart Beinart, H. 1981. Conversos on Trial: The Inquisition in Ciudad Real, Jerusalem: The Magnes Press. [Google Scholar], Conversos on Trial. 2. Roth Roth, N. 1995. Conversos, Inquisition, and the Expulsion of the Jews from Spain, Madison, WI: University of Wisconsin Press. [Google Scholar], Conversos; Netanyahu Netanyahu, B. 1995. The Origins of the Spanish Inquisition in the Fifteenth Century, New York: New York Review of Books. [Google Scholar], The Origins. 3. Novinsky Novinsky, A. 1972. Cristãos Novos na Bahia, São Paulo: Editora Perspectiva. [Google Scholar], Cristãos novos na Bahia; Saraiva Saraiva, A.J. 1969. Inquisicão e cristãos-novos, Lisbon: Editorial Nova. [Google Scholar], Inquisicão e cristãos-novos, also available in an English translation: Saraiva Saraiva, A.J. 2001. The Marrano Factory: The Portuguese Inquisition and Its New Christians 1536–1765. Trans. and, Edited by: Salomon, H.P. and Sassoon, I.S.D. Leiden: Brill. [Google Scholar], The Marrano Factory. For an example of a modern historical work that presents the New Christians of Portugal as crypto-Jews, see Mea Mea, E. Cunha. 1997. A Inquisição de Coimbra no Século XVI, Porto: Fundação Eng. António de Almeida. [Google Scholar], A Inquisição. For the views of Salomon, see Salomon Salomon, H.P. 1990. "Les procès de l'Inquisition Portugais comme documents littéraires ou du bon usage du fonds inquisitorial de la Torre do Tombo". In In Estudos Portugueses: Homenagem a António José Saraiva, 151–64. Lisbon: Diálogo. [Google Scholar], 'Les procès', 151–64. 4. Graizbord Graizbord, D. 2004. Souls in Dispute: Converso Identities in Iberia and the Jewish Diaspora, Philadelphia: University of Pennsylvania Press. [Google Scholar], Souls in Dispute; Yovel Yovel, Y. 2009. The Other Within. The Marranos: Split Identity and Emerging Modernity, Princeton: Princeton University Press. [Google Scholar], The Other Within; Gitlitz, Secrecy and Deceit. 5. Glick Glick, T.F. 1997. "On Converso and Marrano Ethnicity". In Crisis and Creativity in the Sephardic World, 1391–1648, Edited by: Gampel, B. 59–76. New York: Columbia University Press. [Google Scholar], 'On Converso', 59–76 (quotation from 74). 6. Faur Faur, J. 1990. Four Classes of Conversos: A Typological Study. Revue des Études Juives, 149: 113–24. [Google Scholar], 'Four Classes', 113–24, and In the Shadow; Gitlitz, Secrecy and Deceit Faur, J. 1992. In the Shadow of History: Jews and Conversos at the Dawn of Modernity, New York: State University of New York Press. [Google Scholar]. 7. Graizbord, Souls in Dispute; Gitlitz, Secrecy and Deceit. 8. Nirenberg Nirenberg, D. 23 July 2009. Unrenounceable Core. London Review of Books, 14(31): 16–17. [Google Scholar], 'Unrenounceable Core', 16–17; Schorsch, Swimming the Christian Atlantic, 2, 498–99. 9. García-Arenal García-Arenal, M. 2009. Religious Dissent and Minorities: The Morisco Age. The Journal of Modern History, 81: 887–920. [Google Scholar], 'Religious Dissent', 887–920. 10. See the recent study of Wachtel Wachtel, N. 2009. La logique des bûchers, Paris: Éditions du Seuil. [Google Scholar], La logique. 11. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (thereafter A.N.T.T.), Inquisição de Évora, proceso 335 (Custodio Nunes). 12. To compare, the number of prisoners sentenced by the tribunals of Lisbon and Coimbra between 1584 and 1605 was 866 and 1,382 respectively. See Torres Torres, J. Veiga. Jan–Jun 1978. Uma longa Guerra social: os ritmos da repressão inquisitorial em Portugal. Revista de História Económica e Social, 1: 55–68. [Google Scholar], 'Uma longa Guerra', 55–68. 13. A.N.T.T., Inquisição de Évora, procesos 7873 (Andrés Lopez), 1479 (Andrés Rodrigues), 2118 (Lopo Gomes), 8819 (Manuel Peres), 8237 (Mateus Mendes), 10357 (Jorge Carlos). 14. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 16r–16v: E disse entre outras cousas que não pertencem a este Reo que auera dous annos E meo a porta noua nesta mesma cidade com Custodio nunes Cirgeiro mancebo solteiro filho de huã uiuua a que não sabe o nome estando ambos soos em hũ dia que lhe não lembra qual era nem de que mes nem a que proposito se declarou elle confitente por Judeu na crenca E ceremonia da ley de moises E elle com elle dizendo hũ ao outro que crião E uiuião na ditta ley e nella esperauão de se saluar E que por sua observancia yeiuauão segundas e quintas feiras não comendo senão a noite (…) com o qual por outras ueses teue a mesma comminucação sobre a crença da ditta ley fiandosse hũ do outro por serem amigos e da mesma nacão. 15. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 26–26v: Sabbado sete deste mes de feuereiro [.?.] de V.M. o familiar Pero lourenço prendeo a Custodio nunez x.n. morador nesta cidade por culpas contra nossa santa fee que delle ha neste Secreto e porque no tempo que o prendeo aura de fazer outra diligençia por mandado de de V.M. // entregou o dito preso en custodia a D[oming]os pires escrivão deste Cidade, dizendolhe que lhe entreguaua preso da parte do S.O. e que o tuuese a bom recado en quanto elle familiar hiya fazer certa deligencia E que logo aly tornaua pello ditto preso e esta entrega lhe fez en casa do dito domingos Pires ante duas testemunhas qu[?]guer per nomeadas, e o ditto domingos pires se ouue na dita forma por entrege do dito preso, e tanto que o dito familiar se foi o deixou fugir sem gritar nem ir apos elle sendo ao meyo dia pouco mais ou menos e no meyo da cidade aonde se dera hũa uos da parte do S.O. ou dissera que lhe fugia o dito preso sendo pello S.O. fora logo tomado E sendo asi fugido em corpo, sem chapeu e posto [.?.] não foi mais achado, com acapa do dito preso se ueyoo dito familiar dizendo que lhe fugira, e inda yto atem porque o não pode alcansar deu [?]ta por mais deligencia que o ditto familiar fes pello dito preso, E porque alem doesia dalo(?) que nisto o dito domingos pires deu he vizinho do prezo e a prisão era de importancia e a culpa do dito domingos pires tal que não pode fiquar sem castigo peço a V.M. que do sobredito mandem se perguntem testemunhas e se proceda no caso…. 16. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 28r–28v: Os Inquisidores Apostolicos contra a heretica prauidade E apostasia nesta Cidade de Euora E seu districto Ettc. Fazemos saber que sabado sete deste presente mes de feuereiro deste anno de mil ceiscentos e quatro, estando preso por parte deste santo offiçio Custodio nunes xpão nouo, filho de joão nunes desta cidade de Euora E entrege a Domingos pires tabaliam morador na Rua ancha desta mesma elle lhe fugiu e se ausentou sem se saber de certo pera onde foi E ao presente estaa: E porque conuem a seruiço de nosso senhor E bem do santo officio saberse do ditto Custodio nunes, e das pessoas que o aiudarão, E fauoreceram na tal fugida. [Com?] Authoritate Apostolica mandamos a todas E quaesquer pessoas de qualquer qualidade, estado, e condiçam que seião, sob pena de excomunham mayor ipso facto incurrend[?]a, que dentro em tres dias primeiros segui[n?]tes, que lhe assinamos pellas tres canonicas amoestações que sabendo onde o ditto Custodio nunes estaa uu de quem lhe deu conselho, fauor, aiuda, pera fugir de casa do ditto Domingos pires, ou depois della fugido, pera se ausentar E não poder ser preso nem achado: o uenha dizer E denunciar dentro no ditto termo a meza do santo officio sendo certos que não o fazendo assi [há?] de se proceder contra as taes pessoas que assi o souberem, a conselharam, ayudaram, e fauoreceram, ao ditto Custodio nunes na ditta fugida, e pera se ausentar desta cidade E não ser preso como contra fautores e incobridores de hereges como todo o rigor E penas de direito. 17. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 28v–33v. 18. The convent of Saint Catarina de Siena in Évora was established in 1547 for twenty-four nuns and demolished in the nineteenth century. 19. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 34r–55r. The monastery of São Domingos was founded in 1286 but entirely demolished in the nineteenth century. 20. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 34r–35v. 21. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 53r–53v. 22. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 54r–55r. 23. On the population and economy of early modern Seville see O'Flanagan O'Flanagan, P. 2008. Port Cities of Atlantic Iberia, c. 1500–1900, Aldershot: Ashgate. [Google Scholar], Port Cities. 24. On the Portuguese community in Seville see Rodríguez Cancho Rodríguez Cancho, M. 2004. "Los portugueses en España". In La inmigración en España, Edited by: Eiras Roel, A. and González Lopo, D.L. 147–72. Santiago de Compostela: University of Santiago de Compostela Press. [Google Scholar], 'Los portugueses', 147–72; for a picture of the situation in later decades see Luxán Meléndez Luxán Meléndez, S. de. 1993. A Colónia Portuguesa de Sevilha: uma Ameaça entre a Restauração Portuguesa e a Conjura de Medina Sidónia?. Penélope: revista de história e ciências sociais 9–10, : 127–34. [Google Scholar], 'A Colónia', 127–34. 25. See Soyer Soyer, F. 2006. An Example of Collaboration between the Spanish and Portuguese Inquisitions: The Persecution of the Converso Diego Ramos and His Family (1680–1683). Cadernos de Estudos Sefarditas, 6: 317–40. [Google Scholar] 'An Example', 317–40 and 'The Extradition', 201–38. 26. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fol. 8r. The inquisitorial tribunal of Seville received the letter on 6 April 1604. 27. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 9r–9v. 28. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 8r, and 10r–11r. 29. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 57r–60r. 30. On New Christian endogamy and exogamy see Huerga Criado Huerga Criado, P. 1993. En la raya de Portugal. Solidaridad y tensiones en la comunidad judeoconversa, Salamanca: University of Salamanca Press. [Google Scholar], En la raya, 67–77, as well as Cosme and Vieira Cosme, J. and Rosado Vieira, R. 2006. La inquisición en el Guadiana Fronterizo, Olivenza: Ayuntamiento de Olivenza. [Google Scholar], La inquisición, 75–6; Exogamy appears to have predominated in the New World: Escobar Quevedo Escobar Quevedo, R. 2008. Inquisición y judaizantes en América española siglos XVI–XVII, Bogotá: Universidad del Rosario Escuela de Cienicas Humanas. [Google Scholar], Inquisición, 55–66. 31. Tailland Tailland, M.J.-T. 2001. Inquisition et Société au Portugal. La cas du tribunal d'Évora 1660–1821, Paris: Fundação Calouste Gulbenkian. [Google Scholar], Inquisition et Société, 136–8. 32. The trial dossiers of both Catalina Álvares and her father Álvaro Mendes still exist today, see A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 10514 and Inquisição de Coimbra, proceso 2032. Both were reconciled in 1598. 33. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 57r–60r. 34. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 57r–60r. 35. A.N.T.T., Inquisição, Conselho Geral, livro 481, fol. 114r; Biblioteca Nacional de Lisboa, Reservados, códice no. 869, fols. 25r-26v, 33r–33v and 72r–72v; Archivo Histórico Nacional (Madrid), Sección Inquisición, libro 294, fol. 73r. 36. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 4r–4v. 37. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fol. 5r. 38. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fol. 61r: Elle le apartou de nossa santa fee catholica e se passou a ley de moises crendo que e esperando saluarse nella e somente cria no Deos dos Ceos como crem os Yudeos E a elle se encomendaua de pallaura pedindolhe bens temporaes e saluacam pera a alma E por guarda E ceremonias da ditta ley yeunaua os sabados não comendo nelles senão a noite E que juntamente cria em xpo nosso senhor E hia a ygreja E fasia todas em mais obras de xpão. 39. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 70r–70v: Perguntado se partou da ley de xpõ nosso senhor e se passou a ley de moises na qual diz que cria tinha yuntamente crenca em xpõ nosso senhor disse que no tempo em que cria na ley de moises cria juntamente em xpõ nosso senhor e o tinha por Deos. Perguntado se no tempo em que andou errado hia a ygreia E ouuia misses E pregacões E se confessaua E comungaua, disse que fazia todas as sobre dittas cousas. Perguntado com que tencão hia a ygreia E fasia todas as mais obras de xpão como dis, disse que as fasia por comprimiento das gentes. Perguntado quanto tempo lhe durou a crenca da lay de moises, disse que lhe durou onze annos depois que apartou da ley de xpõ nosso senhor por quanto auera hũ anno que deixou a crenca da ditta ley de moises E se passou a fee de xpõ nosso senhor E deixou de ser Judeu. 40. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 70v–71r: E outrossi tem confessado nesta mesa, que lhe foi judeu E teue crenca na ley de moises E no mesmo tempo cria em xpõ nosso senhor E o tinha por Deos o que não he posiuel por que se faz juntamente judeu e xpão E assi se contradis claramente em sua confissão E outrosy dis que a crenca da ley de moises lhe durou por espaco de onze annos por quanto ha hum anno se tornou a fee a xpõ nosso senhor o que não he de crer antes se presume que a crenca da ditta ley de moises lhe durasse por mais tempo do que dis. 41. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 72v–73r: E disse mais que posto que tenha ditto en sua confissão que no tempo que fora judeu e teue crença na ley de moises cria juntamente em xpõ nosso senhor E o tinha por Deos E outrosi que a crencça da ley de moises lhe durou onze annos E que ha hũ anno se tinha tornado a ley de xpõ nosso senhor a uerdade era que elle foi Judeu ate o tempo que fes sua confissão nesta mesa E em todo elle em que andou apartado da ley de xpõ nosso senhor sempre foi judeu E teue crenca na ley de moises não tendo a xpõ nosso senhor por Deos em todo este tempo nem crendo em sua ley Euangelica E que todas as obras de xpão fazia por comprimento do mundo E não contencão de xpão E posto que tenha dito outra cousa em sua primeira confissão [esto?] era a uerdade aqual não confessou mais sedo por não estar nella bem aduertido. 42. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 73v–76v. 43. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fol. 80r. 44. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fols. 91v–92v. 45. Pereira Pereira, I.R. 1993. A Inquisição em Portugal. Séculos XVI–XVII – Período Filipino, Lisbon: Vega. [Google Scholar], A Inquisição, 31, doc. 23. 46. Regarding the negotiations that led to the Perdão Geral of 1605, see Pulido Pulido, Juan Ignacio. 2007. Os Judeus e a Inquisição no Tempo dos Filipes, Lisbon: Campo da Comunicação. [Google Scholar], Os Judeus, 47–76. 47. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fol. 99v: Lhe foi ditto que o nosso mui santo padre Papa Clemente octauo lhe tinha perdoado seus erros E culpas por hũ beue por elle concedido a gente da nação destes Reinos E senhorios de portugal pello que [o] mandão soltar com tanto que abiure primeiro os dittos erros nesta mesa E lhe declarão que tornando a cair nos mesmos erros fica[ra] relapso E logo Abiurou abiuração seguinte na forma do ditto breue. Tristão de barros o escreui. 48. A.N.T.T., Inquisição de Évora, proceso 335, fol. 101r. 49. Cantera Burgos and Carrete Parrondo Cantera Burgos, F. and Carrete Parrondo, C. 1975. Las juderías medievales en la provincia de Guadalajara, Madrid: s.n.. [Google Scholar], Las juderías, 195–6; for other cases of alleged religious syncretism by conversos see Rábade Obradó Rábade Obradó, M. del Pilar. 1990. Expresiones de la religiosidad cristiana en los procesos contra los judaizantes del tribunal de Ciudad Real – Toledo, 1483–1507. En la España medieval, 13: 303–30. [Google Scholar], 'Expresiones', 303–30. 50. Mea Mea, E. Cunha de Azevedo. 1982. Sentenças da Inquisição de Coimbra em Metropolitanos de D. Frei Bartolomeu dos Mártires 1567–1582, Porto: Arquivo Histórico Dominicano Português. [Google Scholar], Sentenças, 312. 51. Gracia Boix Gracia Boix, R. 1983. Autos de fe y causas de la Inquisición de Córdoba, Córdoba: Diputación Provincial de Córdoba. [Google Scholar], Autos, 332. 52. Bel Bravo Bel Bravo, M.A. 1988. El Auto de Fe de 1593. Los conversos granadinos de origen judío, Córdoba: University of Granada Press. [Google Scholar], El Auto, 32 and 137. 53. See the brilliant recent study of Schwartz Schwartz, S. 2008. All Can Be Saved. Religious Tolerance and Salvation in the Iberian Atlantic World, New Haven: Yale University Press. [Google Scholar], All Can Be Saved. 54. See Pullan Pullan, B. 1983. The Jews of Europe and the Inquisition of Venice, 1550–1670, London: I.B. Tauris. [Google Scholar], The Jews of Europe, 209; Pullan, '"A Ship with Two Rudders'". 55. See, for instance, Nissimi, Shaping of Religious and Communal Identity. 56. Yerushalmi Yerushalmi, Yosef Hayim. 1971. From Spanish Court to Italian Ghetto: Isaac Cardoso: A Study in Seventeenth-Century Marranism and Jewish Apologetics, New York: Columbia University Press. [Google Scholar], From Spanish Court.
Referência(s)