
Frações da parede celular e digestibilidade in vitro da matéria seca de três genótipos de girassol ensilados com aditivos
2006; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 58; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-09352006000100015
ISSN1678-4162
AutoresPetrônio Pinheiro Porto, E.O.S. Saliba, L.C. Gonçalves, N. M. Rodríguez, I. Borges, A.L.C.C. Borges, J. A. S. Rodrigues, Gustavo Henrique Figueiredo Ibrahim,
Tópico(s)Muscle metabolism and nutrition
ResumoEnsilaram-se três genótipos de girassol (M734, Rumbosol 91 e variedade V2000), enriquecidos no material original com: 0,5% de uréia (U); 0,5% de carbonato de cálcio (CC); 0,5% de uréia mais 0,5% de carbonato de cálcio (U+CC); inoculante bacteriano comercial (IB) comercial e sem aditivo que serviu como silagem testemunha (T). Foram utilizados silos de laboratório de PVC, abertos com 1, 3, 5, 7, 14, 28 e 56 dias de ensilados, sendo determinados fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). As silagens de Rumbosol 91 apresentaram valores superiores aos dos genótipos V2000 e M734 nos dias de abertura para FDN, FDA e lignina. Os aditivos não promoveram alterações nos constituintes da parede celular. A silagem T não apresentou diferenças entre os genótipos quanto à DIVMS no decorrer do processo fermentativo, sendo os valores do último dia de abertura (56) de 51,0%, 49,1% e 48,9% de DIVMS para os genótipos M734, V2000 e Rumbosol 91, respectivamente. Não houve diferença entre as silagens com aditivos e a silagem testemunha com a evolução do processo fermentativo quanto à DIVMS. Os aditivos utilizados não melhoraram as silagens de girassol quanto às características avaliadas e, apesar de os genótipos apresentarem digestibilidade in vitro semelhantes, o Rumbosol 91 apresentou maiores teores de constituintes da parede celular.
Referência(s)