Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Melhoramento do trigo: XXII. Comportamento de linhagens originárias de trigos de inverno e de primavera no Estado de São Paulo

1989; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 48; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0006-87051989000200004

ISSN

1678-4499

Autores

Carlos Eduardo de Oliveira Camargo, João Carlos Felício, Antônio Wilson Penteado Ferreira Filho, José Guilherme de Freitas, Rui Ribeiro dos Santos, José Carlos Sabino,

Tópico(s)

Plant Micronutrient Interactions and Effects

Resumo

Compararam-se entre si vinte e quatro linhagens e um cultivar comercial de trigo quanto à produção de grãos, componentes da produção e resistência às doenças, através de ensaios instalados em diferentes localidades paulistas, em condição de irrigação por aspersão e de sequeiro. Em casa de vegetação, efetuaram-se estudos de resistência às misturas de raças prevalecentes dos agentes causais da ferrugem-do-colmo e da folha e, em condições de laboratório, estudos da tolerância ao alumínio, em soluções nutritivas. As linhagens IAC-156 e IAC-141 salientaram-se quanto à produção de grãos em condição de irrigação por aspersão e as linhagens IAC-139, IAC-143, IAC-152 e IAC-157 em condição de sequeiro. Em relação à ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis f. sp. tritici), as linhagens IAC-142, IAC-144, IAC-145, IAC-146, IAC-148, IAC-149, IAC-150, IAC-152, IAC-153, IAC-157 e IAC-158 e o 'Alondra-S-46' exibiram resistência às duas misturas de raças prevalecentes, em estádio de plântula. As linhagens IAC-143 e IAC-150 apresentaram resistência em estádio de plântula às três misturas de raças prevalecentes de ferrugem-da-folha (P. recondita) em casa de vegetação. Esses genótipos também foram resistentes a essa ferrugem em condição de infecção natural no campo, no estádio de planta adulta. As linhagens IAC-140, IAC-143, IAC-145, IAC-150 e IAC-153 mostraram-se resistentes ao oídio, em condição de campo. As linhagens IAC-139, IAC-143, IAC-145, IAC-146, IAC-152, IAC-154, IAC-155 e IAC-158 e o cultivar Alondra-S-46 exibiram plantas de porte baixo. A IAC-147 mostrou ser fonte genética do caráter espiga comprida; a IAC-142, de maior número de espiguetas por espiga; IAC-146 e IAC-147, de maior número de grãos por espiga; IAC-146, IAC-147 e IAC-148, de maior número de grãos por espigueta, e IAC-157, de grãos mais pesados. As linhagens IAC-143, IAC-149, IAC-150 e IAC-156 foram as mais tolerantes à toxicidade de Al3+, porém num grau significativamente menor em relação ao 'BH-1146'.

Referência(s)