
Efeito da vinhaça no desenvolvimento inicial de girassol, mamona e amendoim em casa de vegetação
2008; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 67; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0006-87052008000300017
ISSN1678-4499
AutoresN. P. Ramos, Maria do Carmo de Salvo Soares Novo, Maria Regina Gonçalves Ungaro, Antônio Augusto do Lago, Guilherme Calderari Marin,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoO trabalho teve como objetivo verificar o efeito da aplicação ao solo da vinhaça, resíduo da indústria canavieira, na emergência de plântulas e no desenvolvimento inicial de girassol, mamona e amendoim - culturas com potencial de utilização na sucessão com a cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido em vasos com terra, dispostos em blocos ao acaso, sendo cada espécie avaliada individualmente, em esquema fatorial 2 x 3, em quatro repetições. Os tratamentos originaram-se de combinações da aplicação ou não da vinhaça (150 m³ ha-1) sobre três cultivares de girassol (IAC Iarama, Catissol e Hélio 358), de mamona (Guarani, Íris e IAC 2028) e de amendoim (IAC Caiapó, Runner IAC 886 e Tatu). Determinaram-se a velocidade de emergência de plântulas, a primeira contagem e a porcentagem final de emergência, além do comprimento e biomassa seca da parte aérea de plantas, em avaliação realizada aos 30 dias após a semeadura. Os resultados atestam que, sob condições de vegetação, a aplicação de 150 m³ ha-1 de vinhaça ao solo é prejudicial à emergência e ao desenvolvimento inicial de plantas de amendoim e em menor grau, de girassol, independentemente da cultivar estudada; para mamona, a interferência ocorre de forma positiva, principalmente sobre as variáveis relacionadas ao vigor inicial das plântulas, com melhor desempenho das cultivares IAC 2028 e Íris.
Referência(s)