
Leishmaniose mucosa: aspectos clínicos e epidemiológicos
2007; Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia; Volume: 73; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0034-72992007000600016
ISSN1806-9312
AutoresMarcus Miranda Lessa, Hélio A. Lessa, Thomas W. N. Castro, Adja Oliveira, Albert Scherifer, Paulo Roberto Lima Machado, Edgar M. Carvalho,
Tópico(s)Research on Leishmaniasis Studies
ResumoA leishmaniose tem sido documentada em diversos países, sendo estimada uma prevalência mundial de 12 milhões, com 400.000 casos novos de doença por ano. A leishmaniose tegumentar americana encontra-se situada entre as grandes endemias existentes no Brasil e na América Latina. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é complementar o conhecimento sobre leishmaniose mucosa, apresentando a experiência dos Serviços de Imunologia e de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia. COMENTÁRIOS: A leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose tegumentar americana, contudo, concomitantemente ou após anos de doença cutânea podem ocorrer lesões mucosas. A leishmaniose mucosa é causada principalmente pela L. braziliensis braziliensis e, apesar de a mucosa nasal ser a área principalmente acometida, lesões podem também ser documentadas nos lábios, boca, na faringe e na laringe. Fatores do parasito, bem como da resposta imune do hospedeiro podem estar envolvidos na patogênese da lesão tissular na leishmaniose mucosa.
Referência(s)