
Trabalho e síndrome da estafa profissional (Síndrome de Burnout) em médicos intensivistas de Salvador
2010; Brazilian Medical Association; Volume: 55; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0104-42302009000600009
ISSN1806-9282
AutoresMárcia Oliveira Staffa Tironi, Carlito Lopes Nascimento Sobrinho, Dalton de Souza Barros, Eduardo José Farias Borges dos Reis, Edson Silva Marques Filho, Alessandro de Moura Almeida, Almir Galvão Vieira Bitencourt, Ana Isabela Ramos Feitosa, Flávia Serra Neves, Igor Carlos Cunha Mota, Juliana França, Lorena Guimarães Borges, Manuela Barreto de Jesus Lordão, Maria Valverde Trindade, Marcelo Santos Teles, Mônica Bastos Trindade Almeida, Ygor Gomes de Souza,
Tópico(s)Healthcare professionals’ stress and burnout
ResumoOBJETIVO: Descrever a prevalência da Síndrome de Burnout em médicos intensivistas de Salvador, associando-a a dados demográficos e aspectos da situação de trabalho (demanda) psicológica e controle sobre o trabalho. MÉTODOS: Um estudo de corte transversal investigou a associação entre aspectos psicossocias do trabalho e a síndrome da estafa profissional em uma população de 297 médicos intensivistas de Salvador, Bahia. Um questionário individual autoaplicável avaliou aspectos psicossociais do trabalho, utilizando o modelo demanda-controle (Job Content Questionnaire) e a saúde mental dos médicos, usando Inventário de Burnout de Maslach (MBI). RESULTADOS: Constatou-se elevada sobrecarga de trabalho e de trabalho em regime de plantão. A prevalência da Síndrome da Estafa Profissional (Burnout) foi de 7,4% e estava mais fortemente associada com aspectos da demanda psicológica do trabalho do que com o controle deste por parte dos médicos intensivistas. CONCLUSÃO: Médicos com trabalho de alta exigência (alta demanda e baixo controle) apresentaram 10,2 vezes mais burnout que aqueles com trabalho de baixa exigência (baixa demanda e alto controle).
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