
Matérias estranhas em canela em pó e páprica em pó, comercializadas no estado de São Paulo
2000; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 20; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0101-20612000000300016
ISSN1678-457X
AutoresMarlene Correia, V. dos S. M. G. Daros, Rosana Pereira da Silva,
Tópico(s)Identification and Quantification in Food
ResumoCom objetivos de padronizar metodologias para matérias estranhas em canela em pó e páprica em pó e de avaliar as condições higiênicas desses condimentos, foram adquiridas, no período de agosto a novembro de 1998, 78 amostras de canela em pó e 56 de páprica em pó, em estabelecimentos comerciais de seis cidades do Estado de São Paulo. Foram utilizados métodos da Association of Official Analytical Chemists International (AOAC) - 1995, 16.14.12/968.38b para canela em pó e 16.14.22/977.25B para páprica em pó. Os métodos mostraram-se adequados, sem resíduos interferentes no papel de filtro que dificultasse o diagnóstico da análise e viáveis de serem utilizados nos laboratórios de Microscopia de Alimentos. Os resultados obtidos indicaram 100% das amostras contendo fragmentos de insetos; pêlos de roedor foram isolados em 73,1% de amostras de canela em pó e 34,0% de páprica em pó, enquanto ácaros mortos apareceram, respectivamente, em 37,2% e 12,5% de amostras. É necessário revisão da legislação de alimentos em vigor, com o estabelecimento de níveis de tolerância para fragmentos de insetos.
Referência(s)