
Utilização de três métodos imuno-histoquímicos na detecção de aspergilose e zigomicose em animais
2014; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 34; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1590/s0100-736x2014000700005
ISSN1678-5150
AutoresGlauco José Nogueira de Galiza, Camila Tochetto, Fábio B. Rosa, Welden Panziera, Taiara M. da Silva, Rafaela A. Caprioli, Glaucia D. Kommers,
Tópico(s)Antifungal resistance and susceptibility
ResumoVisando a otimização do uso da técnica de imuno-histoquímica (IHQ) na detecção de Aspergillus spp. e zigomicetos (membros da família Mucoraceae), utilizaram-se dois anticorpos monoclonais fungo-específicos em fragmentos de tecidos de animais (fixados em formol e embebidos em parafina) com diagnóstico histomorfológico prévio de aspergilose e zigomicose, os quais foram submetidos a três sistemas de detecção diferentes (dois biotinilados e um não biotinilado). Os dois anticorpos apresentaram alta especificidade e sensibilidade nos tecidos examinados. Não ocorreram reações cruzadas entre os anticorpos utilizados e os agentes etiológicos avaliados (incluindo casos de aspergilose, zigomicose, candidíase e pitiose). No entanto, reações inespecíficas foram observadas nas hifas em alguns casos, as quais puderam ser eliminadas através de um dos métodos de detecção utilizados. Para a aspergilose, o método da estreptavidina-biotina-fosfatase alcalina não apresentou reações inespecíficas nas hifas. Enquanto que nos casos de zigomicoses, as reações inespecíficas não ocorreram no método por polímero (não biotinilado). A técnica de IHQ mostrou-se uma ferramenta muito útil na detecção e confirmação dos casos de aspergilose e zigomicose neste estudo retrospectivo.
Referência(s)