Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudos de freqüência, morfologia e diagnóstico de Entamoeba gingivalis, Gros, 1849

1995; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 28; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86821995000400012

ISSN

1678-9849

Autores

Sílvio Favoreto, Maria Inês Machado,

Tópico(s)

Pediatric Hepatobiliary Diseases and Treatments

Resumo

Realizamos estudos de freqüência de Entamoeba gingivalis entre 100 pacientes atendidos nos ambulatórios odontológicos da Ufiiversidade Federal de Uberlândia (UFU), utilizando-se esfregaços corados pela técnica de Papanicolaou modificado, revelando um expressivo índice de 62% de positividade. A afinidade do corante pelo conteúdo vacuolarfagocítico impede uma nítida visualização das cromatinas central e periférica do núcleo do parasita. Lavados bucais de outros 10 pacientes foram utilizados para avaliar em qual método parasitológico de diagnóstico (a fresco e em coloração por hematoxilina férrica, Giemsa e Papanicolaou) ocorre melhor visualização do parasita. O exame afresco do sedimento do lavado bucal revelou 100% de positividade e nítida visualização do parasita. Nenhuma técnica de coloração dos esfregaços se mostrou adequada, apresentando o núcleo freqüentemente mascarado pelos vacúolos fagocíticos. Em preparações coradas por azul de toluidina e na microscopia eletrônica de transmissão pode-se observar caracteres morfológicos típicos do protozoário.

Referência(s)