
Indução de Diabetes Tipo 2 por dieta hiperlipídica e baixa dose de estreptozotocina em ratas wistar
2012; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 45; Issue: 4 Linguagem: Português
10.11606/issn.2176-7262.v45i4p436-444
ISSN2176-7262
AutoresAndré Manoel Correia‐Santos, Akemi Suzuki, Juliana S. Anjos, Thaís S. Rêgo, Kátia Calvi Lenzi de Almeida, Gilson Teles Boaventura,
Tópico(s)Natural Antidiabetic Agents Studies
ResumoO objetivo do presente estudo experimental foi desenvolver um modelo animal de diabetes tipo 2 que mimetizasse o curso natural e metabólico desta doença em humanos. Assim, foi oferecida uma dieta hiperlipídica (com aproximadamente 60% das calorias totais provenientes de lipídeos) por três semanas, estabelecendo então, um quadro de resistência à insulina. Em seguida, as ratas foram submetidas a uma dose única de estreptozotocina (STZ) (35mg/kg de peso corporal) em veículo de tampão citrato (pH: 4,4). Após 1 semana da injeção de STZ, as ratas foram submetidas ao teste oral de tolerância à glicose, mediante administração oral de glicose (2g glicose/kg de massa corporal). Os dados foram submetidos à comparação entre os grupos utilizando-se o teste t. A significância em todos os testes se deu ao nível de p ≤ 0,05. O grupo controle manteve a concentração média de glicose final igual a inicial. Após ingestão da dieta hiperlipídica houve um aumento da glicemia de jejum em cerca de 16,5% em relação ao momento inicial do experimento (P<0,0001) enquanto os animais que receberam a dieta controle apresentaram um aumento aproximado de 8,7%. Uma semana após a administração intraperitoneal de STZ, pode-se verificar aumento da concentração média de glicose no grupo hiperlipídico em cerca de 194,2%, representando um aumento de 275,8% (P<0,0001) quando comparado ao GC. O presente estudo retrata que a combinação de uma dieta hiperlipídica e baixa dose de estreptozotocina serve como um modelo animal alternativo para a diabetes tipo 2 simulando a síndrome em humanos.
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