
Minas Gerais e sua população de deficientes: um estudo a partir dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 - DOI: 10.5752/P.2318-2962.2014v24n41p98
2014; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 24; Issue: 41 Linguagem: Português
10.5752/p.2318-2962.2014v24n41p98
ISSN2318-2962
AutoresEmerson Augusto Baptista, José Irineu Rangel Rigotti,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO objetivo principal deste artigo é fazer uma análise exploratória sobre a população de deficientes no Estado de Minas Gerais utilizando duas abordagens mais gerais, quais sejam: espacial e demográfica. Para tanto, foram utilizados os dados das amostras dos Censos Demográficos de 2000 e 2010. Os resultados do censo de 2000 apontaram a existência de 24,5 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, ou seja, 14,5% da população do país naquele ano. Já no censo de 2010 foram registrados 45,6 milhões de pessoas (23,9%) com alguma das deficiências pesquisadas. Coincidentemente, o Estado de Minas Gerais apresentou algo muito próximo a essa média em ambos os censos. O que se pretende avaliar, então, são os padrões de distribuição espacial e demográfico para os tipos de deficiência propostos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do mapeamento coroplético de taxas brutas padronizadas. Espera-se contribuir para o avanço de estudos relacionados à população de deficientes em Minas Gerais, no nível de municípios, pois, sendo um tema relativamente pouco explorado, acredita-se que este mapeamento revelará padrões espaciais pertinentes para o desenvolvimento e aplicação de políticas públicas que visem este segmento, bem como permitirá a elaboração de algumas hipóteses preliminares que poderão ser avaliadas em trabalhos futuros.
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