
Qualidade de vida e autoestima de pacientes mastectomizadas submetidas ou não a reconstrução de mama
2013; Volume: 28; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1983-51752013000200016
ISSN2177-1235
AutoresVanessa Lacerda Alves Furlan, Miguel Sabino Neto, Luiz Eduardo Felipe Abla, Carlos Jorge Rocha Oliveira, Ana Claudia de Lima, Bruna Furtado de Olinda Ruiz, Lydia Masako Ferreira,
Tópico(s)Cancer survivorship and care
ResumoINTRODUÇÃO: O número de casos de câncer de mama vem crescendo abruptamente na população brasileira. Portanto a qualidade de vida (QV) e a autoestima são pautas importantes quando o assunto é abordado, visto que a retirada da mama pode causar grande impacto tanto psicológico como físico. Entretanto, com o avanço de técnicas cirúrgicas, a reconstrução de mama já é prática constante até mesmo no Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODO: Trata-se de um estudo qualitativo de caráter exploratório, que recrutou 22 voluntárias, divididas em dois grupos, de acordo com a cirurgia realizada. O grupo 1 (n = 11) foi formado por mulheres mastectomizadas e o grupo 2 (n = 11), por mulheres pós-reconstrução da mama. As voluntárias dos dois grupos responderam aos questionários de Rosenberg UNIFESP/EPM, EORTC QLQ-C30 e EVA. RESULTADOS: Os resultados sugerem que, em relação à qualidade de vida, quando se observa a função emocional, as voluntárias do grupo 1 apresentam pior média em relação ao grupo 2. Em relação à autoestima, não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos; porém, quando considerada a idade, os resultados apresentam diferenças estatisticamente significantes. Quanto ao nível de dor, os grupos não apresentaram diferença estatisticamente significante. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos revelam que mulheres que ainda não passaram pela reconstrução mamária possuem maior fragilidade emocional, porém novos estudos devem ser realizados para obtenção de valores estatisticamente mais relevantes.
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