
Alometria e arquitetura de <i>Copaifera langsdorffii</i> (Desf.) Kuntze (Fabaceae) em fitofisionomias neotropicais no sul de minas gerais
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5902/198050985729
ISSN1980-5098
AutoresMalcon do Prado Costa, José Aldo Alves Pereira, Matheus Henrique Mota Benicio, Helaine de Sousa, Marco Aurélio Leite Fontes, Paulo Oswaldo Garcia,
Tópico(s)African Botany and Ecology Studies
Resumohttp://dx.doi.org/10.5902/198050985729O objetivo deste trabalho foi analisar padrões alométricos e feições arquiteturais de Copaifera langsdorffii em diferentes fisionomias de uma região de tensão ecológica. As fisionomias de floresta, corredor, cerrado e cerrado rupestre foram estudadas nos municípios de Lavras e Carrancas, sul de Minas Gerais, Brasil. Foram estudadas as relações entre diâmetro do tronco, altura, área da copa, grau de deflexão e deslocamento relativo da copa, sendo analisado o grau de semelhança, entre as fisionomias, por meio de regressões e análise covariância. Foi realizada uma análise de componentes principais (PCA) com variáveis biométricas coletadas e morfométricas calculadas, para caracterização de grupos mais homogêneos que evidenciem a plasticidade morfológica da espécie e suas diferentes estratégias e investimento em recursos. Como resultado das análises de regressão e covariância, encontraram-se padrões distintos, principalmente entre as fisionomias de floresta e cerrado, das fisionomias de cerrado rupestre e corredor. Um padrão de crescimento com maior investimento em altura na floresta, objetivando a garantia de espaço no dossel, e outro mais ligado ao crescimento horizontal da copa, nas fisionomias de cerrado rupestre e corredor. A PCA apresentou um gradiente de plasticidade morfológica para a espécie. A fisionomia de floresta apresentou maiores valores de altura total, largura de copa e diâmetro do tronco, e a fisionomia de cerrado rupestre mostrou valores mais elevados de grau de deflexão da copa (assimetria). O cerrado e o corredor formaram uma transição entre floresta e cerrado rupestre, no gradiente de feições morfológicas da espécie nas fisionomias.
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