Artigo Produção Nacional Revisado por pares

Geochemistry of the Estrela Granite Complex, Carajás region, Brazil: an example of an Archaean A-type granitoid

1997; Elsevier BV; Volume: 10; Issue: 3-4 Linguagem: Português

10.1016/s0895-9811(97)00017-5

ISSN

1873-0647

Autores

Carlos Eduardo de Mesquita Barros, R. Dall'Agnol, Pierre Barbey, Anne‐Marie Boullier,

Tópico(s)

Clay minerals and soil interactions

Resumo

The Estrela Granite Complex is an Archaean granite batholith which outcrops to the east of the Serra dos Carajás, northern Brazil. This complex, surrounded by supracrustal sequences metamorphosed under medium- to high-grade conditions, was affected by heterogeneous ductile deformation. Petrographically, this body exhibits a relatively wide faciés variation where hornblende ± pyroxene monzogranites and hornblende ± biotite monzogranites dominate. The high alkali contents, the extremely high FeO1(FeO1 + MgO) ratios and the elevated values of some high field strength elements (HFSE) demonstrate the alkaline affinities of the studied rocks. Al2O3-poor metaluminous monzogranites and Al2O3-rich weakly peraluminous monzogranites have been distinguished. Partial melting of meta-igneous or undepleted granulitic rocks could generate such granitic magmas. On the basis of its geochemical signature, the Estrela Granite Complex is thought to be an unequivocal example of A-type granite magmatism, being thus very different from granitoids reported southward in the Rio Maria Archaean granite-greenstone terrain, where the calc-alkaline and trondhjemitic suites are predominant. O Complexo Granítico Estrela é um corpo granítico de idade arqueana que aflora a leste da Serra dos Carajás, região norte do Brasil. Este batólito corta uma seqüência de rochas supracrustais metamorfisadas em condições de médio a alto grau. O Complexo Granítico Estrela foi afetado por deformação dúctil de modo heterogêneo. Ele apresenta uma ampla variação faciológica, porém, predominam hornblenda ± piroxênio monzogranitos e biotita ± hornblenda monzogranitos. Os altos valores de álcalis, as razões FeO1(FeO1 + MgO) extremamente elevadas e os altos teores de Zr, Nb e Y evidenciam a sua afinidade com rochas de assinatura alcalina. Dois grupos de rochas foram distinguidos: um relativamente enriquecido em Al2O3 (fracamente peraluminoso) e o outro relativamente empobrecido em Al2O3 (metaluminoso). A fusão parcial de rochas meta-ígneas ou rochas granulíticas não depletadas poderia explicar a origem dos magmas graníticos em consideração. A assinatura geoquímica do Complexo Granítico Estrela permite compará-lo aos granitos do tipo A, contrastando fortemente com as rochas granitóides da região de Rio Maria, onde predominam séries cálcio-alcalinas e trondhjemíticas.

Referência(s)