Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Aspectos epidemiológicos e clínico-patológicos comparados da intoxicação por Arrabidaea bilabiata (Bignoniaceae) em búfalos e bovinos

2004; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0100-736x2004000200005

ISSN

1678-5150

Autores

Carlos Hubinger Tokarnia, José Diomedes Barbosa, Carlos Magno Chaves Oliveira, Marilene de Farias Brito, Roseane Borner de Oliveira, Luiz André L. Barbas,

Tópico(s)

Botany, Ecology, and Taxonomy Studies

Resumo

Através de estudo experimental, verificou-se que, embora o quadro clínico-patológico seja essencialmente o mesmo, o búfalo é pelo menos duas vezes mais resistente que o bovino à ação tóxica de Arrabidaea bilabiata (Sprague) Sandw. Os experimentos demonstraram também, que as folhas novas desta planta são duas vezes (em outubro, fim da época de seca) ou uma vez e meio (em maio, fim da época de chuva) mais tóxicas do que as folhas maduras, e que a planta é mais tóxica em outubro. Esses dados indicam que a menor incidência de intoxicação por plantas do grupo das que causam morte súbita, em búfalos na Amazônia, deva-se, em parte, à maior resistência dessa espécie animal. Também parece importante a coincidência do habitat preferencial dos búfalos (várzea) com o habitat de A. bilabiata, planta menos tóxica que Palicourea marcgravii St.Hil., encontrada em terra firme que é o habitat preferido pelos bovinos.

Referência(s)