
Potencial evocado auditivo de longa latência para estímulo de fala apresentado com diferentes transdutores em crianças ouvintes
2013; CEFAC Saúde e Educação; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1516-18462013005000028
ISSN1982-0216
AutoresRaquel Sampaio Agostinho-Pesse, Kátia de Freitas Alvarenga,
Tópico(s)Hearing, Cochlea, Tinnitus, Genetics
ResumoObjetivo: analisar, de forma comparativa, a influência do transdutor no registro dos componentes P1, N1 e P2 eliciados por estímulo de fala, quanto à latência e à amplitude, em crianças ouvintes. Método: 30 crianças ouvintes de quatro a 12 anos de idade, de ambos os sexos. Os potenciais evocados auditivos de longa latência foram pesquisados por meio dos transdutores, fone de inserção e caixa acústica, eliciados por estímulo de fala /da/, sendo o intervalo interestímulos de 526ms, a intensidade de 70dBNA e a taxa de apresentação de 1,9 estímulos por segundo. Foram analisados os componentes P1, N1 e P2 quando presentes, quanto à latência e à amplitude. Resultados: constatou-se um nível de concordância forte entre a pesquisadora e o juiz. Não houve diferença estatisticamente significante ao comparar os valores de latência e amplitude dos componentes P1, N1 e P2, ao considerar sexo e orelha, assim como para a latência dos componentes quando analisado os tipos de transdutores. Entretanto, houve diferença estatisticamente significante para a amplitude dos componentes P1 e N1, com maior amplitude para o transdutor caixa acústica. Conclusão: os valores de latência dos componentes P1, N1 e P2 e amplitude de P2 obtidos com fone de inserção podem ser utilizados como referência de normalidade independente do transdutor utilizado para a pesquisa dos potenciais evocados auditivos de longa latência.
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