
PODER FAZER E (NÃO) PODER DIZER
2002; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 57; Linguagem: Português
10.5380/rel.v57i0.18396
ISSN2236-0999
AutoresMaria Irma Hadler Coudry, Reny Maria Gregolin,
Tópico(s)Linguistics and Discourse Analysis
ResumoO objetivo deste artigo é mostrar a evolução de um caso ( sujeito P) de afasia agramatismo, através de um estudo discursivo, caracterizando os processos sintáticos implicados. O agramamatismo compromete a complexidade sintática da linguagem ( com relação às categorias funcionais) o que explica as dificuldades de compreensão e produção, conforme analisado no caso do agramatismo de P. O acompanhamento desse caso por 12 anos, confirmou que ele pode fazer aquilo que não pode dizer, devido às limitações sintáticas. Durante o processo terapêutico em que o sujeito foi exposto a diversas situações verbais, os valores dos parâmetros da língua particular foram sendo fixados. Em situação discursiva (diferentemente das situações artificiais dos testes metalingiiísticos) houve progressos e o sujeito passou a ser capaz de dizer aquilo que sabia fazer. Os dados mostram o progresso sintático do sujeito.
Referência(s)