
A febre maculosa no Brasil
2010; Pan American Health Organization; Volume: 27; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s1020-49892010000600008
ISSN1680-5348
AutoresFernando de Sá Del Fiol, Fábio Miranda Junqueira, Maria Carolina Pereira da Rocha, Maria Inês de Toledo, Silvio Barberato‐Filho,
Tópico(s)Vector-borne infectious diseases
ResumoEmbora no Brasil o número de casos confirmados de febre maculosa esteja em declínio desde 2005, a taxa de mortalidade (20 a 30%) ainda é muito alta quando comparada a outros países. Esse alto índice de mortalidade tem estreita relação com a dificuldade em fazer o diagnóstico e estabelecer a terapia apropriada. Apenas dois grupos de antibióticos têm comprovada eficácia clínica, o cloranfenicol e as tetraciclinas. Até pouco tempo atrás, as tetraciclinas eram reservadas aos pacientes adultos em virtude das alterações dentárias e ósseas em crianças. Recentemente, entretanto, a Academia Americana de Pediatria e diversos autores têm recomendado a utilização da doxiciclina também em crianças. Em casos mais severos, a falta de experiência com uma tetraciclina injetável no Brasil faz com que se opte pelo cloranfenicol injetável. Como o pronto diagnóstico e a escolha adequada do fármaco são fatores determinantes de um prognóstico positivo, todos os profissionais da saúde devem estar melhor preparados para reconhecer e tratar a febre maculosa.
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