
Microestrutura e resistência à corrosão de aços inoxidáveis supermartensíticos soldados por fricção radial
2014; Associação Brasileira de Soldagem; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/0104-9224/si1903.08
ISSN1980-6973
AutoresCarlos Alberto Della Rovere, Celso Roberto Ribeiro, Rodrigo Silva, Nelson Guedes de Alcântara, Sebastião Elias Kuri,
Tópico(s)Microstructure and Mechanical Properties of Steels
ResumoNeste trabalho, tubos de aço inoxidável supermartensítico (AISM) foram soldados por fricção radial (SFR) e suas propriedades de corrosão foram estudadas através de ensaios de polarização anódica em solução de 3,5 % de NaCl e da técnica eletroquímica de reativação potenciocinética de ciclo duplo (DL-EPR). As medidas foram realizadas em amostras extraídas de diferentes regiões da solda SFR, i.e., metal de base (MB), interface de soldagem e anel consumível (AC). As propriedades de corrosão foram discutidas em termos da microestrutura metalúrgica resultante em cada região. A precipitação de carbonetos de Cr que ocorre durante o tratamento de revenimento causa um empobrecimento em Cr substancial na estrutura revenida do MB (Ir/Ia = 54,22%). Por outro lado, as regiões do AC e da interface de soldagem, que tiveram suas microestruturas transformadas e seus precipitados de carboneto de Cr redissolvidos pelo ciclo termomecânico de soldagem SFR, apresentam um baixo grau de empobrecimento em Cr (Ir/Ia < 1%). A microestrutura do AC, composta de uma mistura de martensita temperada e austenita retida, apresenta maior resistência à corrosão localizada do que a estrutura revenida do MB. Também foi observado que a ferrita-δ diminui a resistência à corrosão por pites na região da interface de soldagem.
Referência(s)