
Estimulação da cicatrização óssea pelo plasma autógeno rico em plaquetas: estudo experimental em coelhos
2006; Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology; Volume: 14; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1413-78522006000400006
ISSN2176-7521
AutoresElisabete Mitiko Kobaiashi Wilson, Cláudio Henrique Barbieri, Nílton Mazzer,
Tópico(s)Mesenchymal stem cell research
ResumoO plasma sangüíneo autógeno com alta concentração de plaquetas obtido por centrifugação (plasma rico em plaquetas, ou PRP) tem sido utilizado na prática clínica para estimular a cicatrização óssea numa variedade de situações, sob alegação de que ele carrega uma elevada concentração de fatores de crescimento derivados da plaqueta e beta-transformadores, os quais sabidamente estimulam o crescimento e regeneração de diferentes tecidos. No presente estudo, o PRP foi utilizado para reparar uma falha óssea diafisária segmentar de meia espessura e 2 cm de comprimento produzida no radio de coelhos Nova Zelândia. O periósteo foi ressecado na circunferência do local da falha e a cavidade medular foi selada com cera óssea em todos os animais para bloquear a chegada de celular regeneradoras que não fossem do próprio osso, mas dos tecidos vizinhos. Três grupos de 15 animais cada foram planejados, de acordo com o procedimento realizado: 1) falha deixada vazia; 2) falha preenchida com o PRP; e 3) falha preenchida com um material inerte (Gelfoam®). Em cada grupo os animais foram distribuídos em três subgrupos de acordo com o período de observação pós-operatória, de 4, 8 e 12 semanas, respectivamente, depois do qual os animais foram mortos e o radio, ressecado para os estudos histológicos. Radiografias e cintilografias foram obtidas a intervalos de 4 semanas, começando na quarta semana pós-operatória. Cicatrização completa e remodelação foram observadas no grupo 2 já na 8ª semana, enquanto que nos grupos 1 e 3 esse processo era apenas parcial na 12ª. A captação do tecnécio estava aumentada em todos os grupos, assim permanecendo durante todo o período de observação nos grupos 1 e 3, mas diminuindo da 8ª para a 12ª semana no grupo 2, acompanhando o processo de remodelação, com diferenças significantes entre os grupos (p<0,05).
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