Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Biologia de Monobia angulosa Saussure em ninhos armadilhas (Hymenoptera: Vespidae: Eumeninae)

1997; SciELO; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0301-80591997000100022

ISSN

1981-5328

Autores

Evandro Camillo, Carlos Alberto Garófalo, José Carlos Serrano,

Tópico(s)

Insect and Pesticide Research

Resumo

Ninhos de Monobia angulosa Saussure foram obtidos em ninhos armadilhas, na Fazenda Santa Cariota, Cajuru, SP (n=10) e na Estação Ecológica de Jatai, Luís Antônio, SP (n=3). As vespas nidificaram em gomos de bambu que variaram de 158 a 194 mm no comprimento e de 9,5 a 15 mm no diâmetro interno. Os ninhos consistiram de uma série linear de células, variando de 1 a 6, separadas por partições de barro, seguidas ou não por célula vestibular e fechamento, também de barro, construído na entrada do tubo ou mais internamente a ela. Células intercalares foram observadas em 33,3% dos ninhos. As células de cria foram aprovisionadas com lagartas previamente paralizadas e a oviposição foi realizada no teto da célula. Foram produzidas mais fêmeas do que machos, com as fêmeas sendo criadas nas células distais. Tanto o tamanho das fêmeas como o comprimento das células de onde elas emergiram, foram significantemente maiores que os dos machos. Os inimigos naturais foram: Chrysis intrincata Dahibom (Chrysididae), Anthrax sp. (Bombyliidae) e moscas Tachinidae. M. angulosa apresentou, pelo menos, duas gerações por ano, ambas presentes na estação quente e chuvosa.

Referência(s)