
Enfermeiras brasileiras na retaguarda da Segunda Guerra Mundial: repercussões dessa participação
2009; Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem; Volume: 18; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0104-07072009000400010
ISSN1980-265X
AutoresAlexandre Barbosa de Oliveira, Tânia Cristina Franco Santos, Ieda de Alencar Barreira, Gertrudes Teixeira Lopes, Antônio José de Almeida Filho, Wellington Mendonça de Amorim,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoEstudo histórico-social, cujos objetivos foram descrever as circunstâncias da mobilização e da desmobilização das enfermeiras brasileiras que atuaram na Segunda Guerra Mundial, e discutir a eficácia simbólica da participação dessas enfermeiras no campo militar. Utilizou-se como fontes de dados os documentos escritos coletados em arquivos históricos civis e militares do Rio de Janeiro; entrevista realizada com uma enfermeira que atuou na Força Expedicionária Brasileira; além de uma fotografia pertencente ao Acervo da Força Expedicionária Brasileira. Os achados, classificados, contextualizados e analisados à luz da Teoria do Mundo Social de Pierre Bourdieu, evidenciaram que a participação de mulheres na guerra, na condição de enfermeiras militares, ao tempo em que representou a ocupação de um espaço homologado por mandatários do poder, também contribuiu para consagrar a inserção de mulheres em espaços públicos consagrados aos homens, ainda que na retaguarda.
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