
Esporotricose em cães
1963; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.11606/issn.2318-5066.v7i1p225-236
ISSN2318-5066
AutoresMax Ferreira Migliano, Dinoberto Chacon de Freitas, G. Fernández Moreno,
Tópico(s)Parasitic infections in humans and animals
ResumoOs autores apresentam dois casos de esporotricose em cães, micose ainda não assinalada nessa espécie, em S. Paulo. O processo, em ambos os casos, teve evolução crônica, não afetou aparentemente o estado geral dos animais e caracterizou-se por lesões cutâneas de caráter úlcero-gomoso em diferentes graus de desenvolvimento, configuradas por formações nodulares de consistência diversa, áreas ulceradas e trajetos fistulosos dos quais vazava secreção purulenta. Havia reação linfática bem evidente acusada pelo pronunciado aumento de volume dos gânglios regionais. Em esfregaços irreparados com o pus das fístulas ou cor. raspados das úlceras, corados pelo Gram, o parasita foi facilmente reconhecido pela sua "forma em charuto". Foram obtidas culturas típicas em Sabouraud maltosado e glicosado, em temperatura ambiente e a 37°C. Em um dos casos, o tratamento com griseofulvina "(Grifulvin)" não teve êxito. A administração de iodeto de potássio reverteu em rápida melhora, aparentando cura, porém houve recidiva após alguns meses.
Referência(s)