Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

COLECISTECTOMIA: ASPECTOS TÉCNICOS E INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA LITÍASE BILIAR E DAS NEOPLASIAS

2008; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 41; Issue: 4 Linguagem: Português

10.11606/issn.2176-7262.v41i4p449-464

ISSN

2176-7262

Autores

José Sebastião dos Santos, Ajith Kumar Sankarankutty, Wilson Salgado Júnior, Rafael Kemp, José Luís Pimenta Módena, Jorge Elías, Orlando Castro e Silva Júnior,

Tópico(s)

Biliary and Gastrointestinal Fistulas

Resumo

A remoção cirúrgica da vesícula biliar é uma operação realizada há mais de um século e nos últimos 25 anos foi objeto de inovação nos seus fundamentos técnicos, especialmente, em relação ao acesso e a exploração da via biliar principal. As indicações mais freqüentes de colecistectomia são a litíase biliar e suas complicações (colecistite aguda, coledocolitíase, colangite , pancreatite aguda biliar) e o câncer da vesícula biliar. Inicialmente, as colecistectomias para tratamento da litíase biliar eram realizadas por meio de laparotomia. No fim do século vinte, a colecistectomia passou a ser feita por meio de acessos menores como a minilaparotomia e em seguida pela videolaparoscopia, que é o acesso considerado como padrão na atualidade. Mais recentemente, a colecistectomia tem sido realizada, em caráter experimental ou excepcional, por meio do acesso transgástrico e transvaginal. Os benefícios do acesso videolaparoscópico são incontestáveis, mas o emprego desse acesso requer cautela e capacitação para minimizar a incidência de lesões traumáticas da via biliar e de outras estruturas.

Referência(s)