Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Equações preditivas e valores de normalidade para pressões respiratórias máximas na infância e adolescência

2011; Elsevier BV; Volume: 29; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0103-05822011000400028

ISSN

1984-0462

Autores

Diana Amélia de Freitas, Raíssa de Oliveira Borja, Gardênia Maria Holanda Ferreira, Patrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira, Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça,

Tópico(s)

Injury Epidemiology and Prevention

Resumo

OBJETIVO: Pesquisar equações preditivas e valores de normalidade para pressões respiratórias máximas disponíveis na literatura para a faixa etária compreendida entre a infância e a adolescência. FONTES DE DADOS: Estudos publicados em inglês e em português no período entre 1980 e 2009. As bases de dados eletrônicas Lilacs e Medline foram consultadas utilizando-se as palavras-chave "capacidade respiratória máxima", "músculos respiratórios", "valores de referência", "adolescente" e "criança". SÍNTESE DOS DADOS: Foram incluídos oito artigos na revisão, totalizando 1.463 crianças e adolescentes avaliados. A faixa etária da população estudada variou de sete a 18 anos. Geralmente o indivíduo é avaliado na posição sentada e com um clipe nasal. Os esforços máximos são realizados a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total e sustentados por um a três segundos. Valores de normalidade e equações de predição foram propostos em oito e dois estudos, respectivamente. Nestes, demonstra-se incremento nas pressões respiratórias máximas desde a infância à adolescência e a ocorrência de maiores valores de pressão expiratória máxima quando comparados à pressão inspiratória máxima em crianças e adolescentes de ambos os sexos. CONCLUSÕES: As pressões respiratórias máximas constituem um meio efetivo para avaliar a força muscular respiratória e diversos fatores contribuem para a grande variedade de equações preditivas e de valores de normalidade disponíveis. É preciso buscar um consenso para normatizar os métodos requeridos ao avaliar a força muscular respiratória em crianças e adolescentes.

Referência(s)