
Análise da percepção da fadiga, estresse e ansiedade em trabalhadores de uma indústria de calçados
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 61; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0047-20852012000300003
ISSN1982-0208
AutoresCiro Franco de Medeiros Neto, Graciele Aquino de Almeida, Berivaldo da Costa Ramos, Suetânia Karen Pereira da Costa, Hélderes Peregrino Alves da Silva, Maria Bernardete Cordeiro de Sousa,
Tópico(s)Occupational Health and Burnout
ResumoOBJETIVO: Descrever e correlacionar os aspectos envolvidos com a percepção de fadiga e estresse laboral e percebido em trabalhadores de ambos os sexos, em função do setor de trabalho e traço de ansiedade. MÉTODOS: Foram avaliados 46 trabalhadores de uma indústria calçadista, por meio dos instrumentos: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Questionário de Fadiga de Yoshitake, Escala de Estresse no Trabalho e Escala Visual Analógica (EVA) para o estresse percebido. Os dados foram analisados por meio do teste t de Student e do teste de correlação de Pearson para p ≤ 0,05. RESULTADOS: Não foram verificadas diferenças significativas entre os sexos e entre os trabalhadores dos diferentes setores, quanto a fadiga, traço de ansiedade, estresse laboral e percebido. Quanto à fadiga, os trabalhadores com traço de ansiedade alto apresentaram maior nível de fadiga comparados àqueles que apresentavam traço de ansiedade baixo (p < 0,001). Foram observadas também correlações positivas entre as variáveis investigadas conforme o sexo, setor de trabalho e nível de ansiedade entre os trabalhadores. CONCLUSÃO: A percepção de fadiga afeta principalmente os trabalhadores que apresentam traço de ansiedade alto. Contudo, percebe-se, por meio dos testes de correlações, que as variáveis sexo, setor de trabalho e traço de ansiedade podem modular os níveis de fadiga e estresse laboral e percebido entre os trabalhadores.
Referência(s)