Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Argentina, Brasil e México diante da crise internacional

2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 23; Issue: 65 Linguagem: Português

10.1590/s0103-40142009000100003

ISSN

1806-9592

Autores

Pierre Salama,

Tópico(s)

Economic Theory and Policy

Resumo

A crise financeira não deveria chegar à América Latina, segundo a maioria dos economistas e governantes: o conjunto de indicadores de vulnerabilidade melhorou na maior parte dessas economias. No entanto, ela chegou e, à medida que os dias passam, anuncia-se cada vez mais severa. Os indicadores de vulnerabilidade, portanto, não são suficientes para estabelecer prognósticos confiáveis. É necessário combiná-los com indicadores de fragilidade mais confiáveis como a apreciação da taxa cambial, as desigualdades mais elevadas. Quanto piores forem esses indicadores, mais difícil será resistir à crise, e vice-versa. Como a crise nos países desenvolvidos adquiriu um caráter sistêmico e os indicadores de fragilidade não são muito bons, suas repercussões serão consideráveis nessas economias emergentes, apesar de indicadores de vulnerabilidade terem apresentado melhoras.

Referência(s)