
Vertebrate fossils from the Adamantina Formation (Late Cretaceous), Prata paleontological district, Minas Gerais State, Brazil
2006; Elsevier BV; Volume: 39; Issue: 3 Linguagem: Inglês
10.1016/j.geobios.2005.10.003
ISSN1777-5728
AutoresCarlos Roberto A. Candeiro, Adriano Rodrigues dos Santos, Thomas H. Rich, Thiago da Silva Marinho, Emerson Cruz de Oliveira,
Tópico(s)Fish biology, ecology, and behavior
ResumoIn this contribution is given a preliminary up-to-date annotated list of all fossil vertebrates from the Turonian–Santonian Adamantina Formation, Bauru Group where it occurs in the Prata paleontological district which is located 45 km to the west of Prata in Minas Gerais State, Brazil. The Adamantina Formation is a reddish sandstone in the Triângulo Mineiro region. These fluviolacustrine sediments were deposited in a semiarid environment. Three fossil vertebrate sites occur in the Prata paleontological district. The diversity of vertebrates in the Adamantina Formation is modest, and its components comprise a mixture of typical austral Gondwana taxa (such as abelisaurids, Aeolosaurus) and boreal Gondwana taxa (such as Carcharodontosauridae). The absence of Laurasian taxa in the upper part of the Bauru Group is noteworthy. Excepting some turtles, crocodylians, and one titanosaurid, most of the specimens discovered in this Group are based on fragmentary and isolated remains, which make it difficult to correctly identify the fossils. For this reason, many of the taxa have only been identified in a preliminary manner. Despite this drawback, the dinosaurs are typical Gondwana forms with no evidence of Laurasian affinities. This is concordant with the idea that the Laurasian dinosaurs entered South America at the end of the Late Cretaceous; i.e. after the Turonian–Santonian, the age of the Adamantina Formation. La liste des vertébrés fossiles est mise à jour dans la Formation Adamantina datée du Turonien-Santonien affleurant dans le district paléontologique de Prata à 45 km à l'est de Prata (Minas Gerais, Brésil). La Formation Adamantina est composée de grès rougeâtres dans la région du Triangle Minier. Les sédiments fluviolacustres se sont déposés dans un environnement semi-aride. Trois sites à vertébrés fossiles sont connus dans le district paléontologique de Prata. La diversité des vertébrés de la Formation Adamantina est réduite et comprend un mélange de taxons typiques du Gondwana austral (comme des Abelisauridés, Aeolosaurus) et des taxons du Gondwana boréal (comme des Carcharodontosauridae). L'absence de taxons laurasiatiques dans la partie supérieure du Groupe Bauru est remarquable. Excepté quelques tortues, des crocodiliens et un titanosauridé, la plupart des spécimens découverts dans ce Groupe Bauru sont représentés par des restes fragmentaires et isolés. Pour cette raison, seules des identifications préliminaires sont proposées. Toutefois, les dinosaures sont typiques du Gondwana sans évidence d'affinité Laurasienne. Ceci est en accord avec l'hypothèse que les dinosaures laurasiens ne seraient arrivés en Amérique du Sud qu'à la fin de Crétacé supérieur, c'est-à-dire après le Turonien-Santonien, âge de la Formation Adamantina. Na presente contribuição é apresentada uma listagem preliminar de todos os fósseis de vertebrados do Distrito Paleontológico do Prata (Formação Adamantina, Turoniano-Santoniano, Grupo Bauru). As rochas da Formação Adamantina são compostas por arenitos avermelhados que afloram na região do Triângulo Mineiro. Esses sedimetnos de origem fluvio-lacustre foram depositados em um ambiente semi-árido. São conhecidos três sítios de vertebrados fósseis que ocorrem no Distrito Paleontológico do Prata. A diversidade de vertebrados na Formação Adamantina é modesta sendo representados por uma mistura típica de taxa austrais do Gondwana (abelisaurídeos e Aeolosaurus) e boreais (carcarodotontosaurídeos). A ausência de taxa laurasianos na parte superior do Grupo Bauru é notável. Exceto pela presença de tartarugas, crocodilianos e um titanossaurídeo a maioria dos espécimes descobertos nessa unidade geológica é baseada em restos fragmentários e isolados os quais são de difícil identificação. Por essa razão, a maioria desses taxa têm sido somente identificados de forma preliminar. Considerando essa desvantagem, se pode afirmar que os dinossauros do Prata são tipicamente de formas gondwânicas com nenhuma evidência de formas laurasianas. Isso é concordante com a idéia de que os dinossauros laurasianos entraram na América do Sul somente no final do Neocretáceo, ex. depois do Turoniano-Santoniano, que é a idade da Formação Adamantina.
Referência(s)