
Caracterização do tratamento medicamentoso com estatinas em unidade básica de saúde
2013; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 46; Issue: 1 Linguagem: Português
10.11606/issn.2176-7262.v46i1p47-55
ISSN2176-7262
AutoresMariana Rotta Bonfim, Acary Souza Bullé Oliveira, Sandra L. Amaral, Henrique Luiz Monteiro,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoModelo do Estudo: Estudo retrospectivo. Objetivo do Estudo: Caracterizar as condutas frente às alterações lipídicas e efeitos colaterais durante o tratamento com estatinas em unidades básicas de saúde.Metodologia: Foram analisados os prontuários médicos de mulheres atendidas em uma unidade básica de saúde, dos quais foram obtidos: presença de doenças, medicamentos em uso, tipo e dose de estatina, resultados de exames bioquímicos, queixas osteomusculares, e cessação do uso da estatina, retroagindo as anotações até a consulta médica da prescrição inicial. Resultados: As estatinas prescritas foram sinvastatina e atorvastatina em doses baixas (10-20 mg). As modificações da dose(48,4%) e/ou do tipo (25,4%) ocorreram para adequação do perfil lipídico. Houve redução dos níveis lipídicos sem elevação dos valores de creatina quinase. A cessação de uso do medicamento (30,6%) foi prioritariamente por conta própria (74%), a qual apresentou forte associação com os relatos de desconfortos osteomusculares (Odds Ratio: 6,40[1,53-26,78]). Conclusão: A terapêutica com estatina foi eficaz para redução dos níveis séricos de lipídeos, e os autorrelatos de dor foram subestimados, caracterizando-se como o maior fator limitante da aderência ao tratamento.
Referência(s)