
Qualidade de manga 'tommy atkins' pós-colheita com uso de cloreto de cálcio na pré-colheita
2009; Sociedade Brasileira de Fruticultura; Volume: 31; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0100-29452009000100010
ISSN1806-9967
AutoresRonaldo Hissayuki Hojo, Abel Rebouças São José, Ellen Toews Doll Hojo, Jean Farley Teixeira Alves, Tiyoko Nair Hojo Rebouças, Nilma Oliveira Dias,
Tópico(s)Plant Surface Properties and Treatments
ResumoMangas da cultivar Tommy Atkins produzidas em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, foram analisadas com o objetivo de verificar a influência da aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio na vida útil pós-colheita e em relação ao distúrbio fisiológico. As pulverizações de CaC1(2) foram realizadas em três épocas: 35; 65 e 95 dias após o florescimento. Os tratamentos foram concentrações de cloreto de cálcio: 0,0%; 2,0%; 3,5%; 5,0% e 6,5%. Frutos foram colhidos, transportados para o Laboratório de Biotecnologia da UESB, armazenados em câmara fria a 10ºC e 90% UR e avaliados por período de 35 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 6 (concentração x tempo de armazenamento), com 3 repetições e 2 frutos por parcela. Os parâmetros analisados foram: perda de massa, firmeza, acidez titulável, pH, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, incidência e severidade de colapso interno. Durante o período de armazenamento, observou-se que, a partir do 28º dia de armazenamento, a perda de massa dos frutos foi menor em doses maiores de cloreto de cálcio. A firmeza e o teor de sólidos solúveis foram influenciados em maiores concentrações de CaC1(2), enquanto as demais características não foram influenciadas significativamente. A incidência e a severidade do colapso interno dos frutos não foram afetadas com uso de cloreto de cálcio. Verificou-se que a aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio, em doses maiores (> 3,5%), aumenta a vida útil pós-colheita da manga, contudo não reduz a incidência do colapso interno.
Referência(s)