
Traços-memórias na literatura das américas: Margaret Atwood, Linda Hogan, Maryse Condé e Benedicto Monteiro
2013; Unversidade Federal do Rio de Janeiro; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1517-106x2013000100002
ISSN1807-0299
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoNeste ensaio, ao relacionar a teoria pós-colonial e a ecocrítica numa abordagem da literatura pan-americana, parte-se da suposição de que a brutalização das pessoas é ligada à brutalização do espaço e essas brutalizações são enraizadas no passado. Alego como hipótese que esta dupla brutalização dos seres humanos e do espaço é interligada e constitui de diversas maneiras o inconsciente político, cultural e ecológico da experiência pan-americana - o fantasma recalcado da violência colonial que volta em resposta à Verleugnung fazendo sentir sua presença tanto no nível da enunciação quanto no da experiência vivida. O objetivo deste ensaio é investigar como a memória literária traduz esta dupla brutalização em textos dos seguintes autores: Margaret Atwood (Canadá); Linda Hogan (EUA); Maryse Condé (Guadalupe) e Benedicto Monteiro (Brasil).
Referência(s)