
Com quem as crianças ficarão?: Representações sociais da guarda dos filhos após a separação conjugal
2014; Associação Brasileira de Psicologia Social; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-71822014000100019
ISSN1807-0310
AutoresFernanda Cabral Ferreira Schneebeli, María Cristina Smith Menandro,
Tópico(s)Demographic Trends and Gender Preferences
ResumoNo Brasil, na maior parte dos casos, a guarda dos filhos ainda é unilateral e materna, pois se parte do princípio de que é natural que eles sejam criados pelas mães, com o auxílio dos pais. A edição da Lei da Guarda Compartilhada (Lei 11.968/08), contudo, reativou a discussão dessa concepção naturalista. Com base na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici, este artigo refere-se a uma pesquisa que buscou averiguar as representações sociais da guarda de filhos no atual contexto. Foram entrevistadas 30 pessoas, habitantes de Vitória/ES, com filhos de até 18 anos incompletos. As respostas foram interpretadas por análise de conteúdo temática. Os resultados indicam preferência pela guarda unilateral e resistência à guarda compartilhada devido à ligação que se faz entre as representações sociais da maternidade e da paternidade com as representações sociais da guarda de filhos.
Referência(s)