Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Níveis de energia metabolizável em rações para frangos de corte mantidos em ambiente de alta temperatura

2008; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 37; Issue: 5 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982008000500011

ISSN

1806-9290

Autores

Firmino José Vieira Barbosa, João Batista Lopes, Agustinho Valente de Figueirêdo, Márvio Lobão Teixeira de Abreu, Leilane Rocha Barros Dourado, Leonardo Atta Farias, João Eduardo Pinto Pires,

Tópico(s)

Meat and Animal Product Quality

Resumo

Quatrocentas aves com peso médio de 675,00 g foram distribuídas em delineamento de blocos casualizados, com base no peso das aves, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas experimentais foram constituídas de cinco níveis de energia metabolizável (2.800, 2.900, 3.000, 3.100 e 3.200 kcal de EM/kg de ração) formuladas para atender às exigências nutricionais, exceto de energia metabolizável. O aumento do nível de energia das rações foi obtido pela adição de óleo de soja. Realizaram-se análises de variância e de regressão, associando-se os níveis de energia aos valores das variáveis estudadas. As aves foram avaliadas quanto ao desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) e às características de carcaça nos períodos de 22 a 35 dias, 36 a 42 dias, 43 aos 49 dias e de 22 a 49 dias de idade. O ganho de peso e a conversão alimentar de frangos de corte da linhagem Hubbard mantidos em ambiente de alta temperatura não são influenciados pelos níveis de energia metabolizável da ração. Os níveis de energia da dieta não afetam os rendimentos de carcaça, coxa, sobrecoxa, asa, tulipa, moela coração fígado, proventrículo e intestino. Entretanto, a gordura abdominal aumenta e o rendimento de peito decresce proporcionalmente à elevação da energia da dieta em ambiente de altas temperaturas.

Referência(s)