Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Histerossonossalpingografia e histerossalpingografia no diagnóstico de permeabilidade tubária em pacientes inférteis

2000; Brazilian Medical Association; Volume: 46; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0104-42302000000400034

ISSN

1806-9282

Autores

I. de Almeida, Carlos Augusto Bastos de Souza, F. Reginatto, João Sabino Cunha‐Filho, A. Facin, F. Freitas, Y. Lavic, E. P. Passos,

Tópico(s)

Male Reproductive Health Studies

Resumo

OBJETIVOS: Comparar a histerossonossalpingografia (HSS) em relação à histerossalpingografia (HSG) na avaliação de fator tubário em pacientes inférteis. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 30 pacientes em investigação de infertilidade, com idade inferior a 38 anos. As pacientes foram submetidas à HSS, HSG e videolaparoscopia (LPC) na primeira fase do ciclo menstrual. Foi comparada a avaliação de permeabilidade tubária da HSS e da HSG, utilizando-se a LPC como padrão-ouro. Foi calculado o valor preditivo negativo (VP-) dos exames. A HSS utilizou como meio de contraste o Ecovist®, a HSG utilizou contraste iodado hidrossolúvel e a LPC utilizou a cromotubagem com azul de metileno. Foi considerada como diferença estatisticamente significativa um p<0,05. RESULTADOS: A amostra final de estudo foi de 26 pacientes (quatro abandonaram a investigação). A idade média da amostra foi de 30,6 anos. A HSS demonstrou permeabilidade tubária em pelo menos uma das tubas em 24 pacientes (92,3%). A HSG demonstrou permeabilidade em uma das tubas em 25 (96,2%), e a LPC em 25 pacientes (96,2%). O VP- da HSS foi de 92% e o VP- da HSG foi de 100%. Não houve diferença estatística significante entre a HSS e a HSG (p=0,996, teste de Yates). CONCLUSÕES: A HSS é um método alternativo à HSG na avaliação de permeabilidade tubária de pacientes inférteis.

Referência(s)