
Produtividade de crisântemo em função de níveis de irrigação
2009; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-05362009000100009
ISSN1806-9991
AutoresJuliana de Lima Rêgo, Thales Vinícius de Araújo Viana, Benito Moreira de Azevedo, Wellington Farias Araújo, Raquel Aparecida Furlan, Francisco Gleyber Cartaxo Bastos,
Tópico(s)Banana Cultivation and Research
ResumoO crisântemo (Dendranthema grandiflora, Tzevelev.) é uma das principais flores comercializadas no Brasil e no mundo. Apesar de sua importância, no Brasil o manejo da irrigação em crisântemo é caracterizado pelo empirismo, necessitando-se de maiores estudos quanto ao uso de água pela cultura. Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de níveis de irrigação sobre o crisântemo cultivado em ambiente protegido. O experimento foi conduzido, de 06/08-27/10/03, na Fazenda Venezuela, no município de Guaramiranga-CE, em ambiente protegido de 9 x 30 m. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, com quatro tratamentos (níveis de irrigação correspondentes a 50; 75; 100 e 125% da evaporação no tanque classe "A", ECA), e quatro repetições, totalizando dezesseis parcelas. O ciclo da cultura foi de 82 dias e as lâminas totais aplicadas foram: 192,2; 246,4; 300,9 e 355,4 mm para os tratamentos 50, 75, 100 e 125% da ECA, respectivamente. Não houve diferença significativa para número de hastes por pacote e de pacotes por m² e, tampouco, para produtividade (Tabela 1). Entre tratamentos, o número de hastes por pacote variou de 21 (75, 100 e 125% ECA) a 22 (50% ECA), o número de pacotes por m², entre 3,63 (100% ECA) e 4,28 (75% ECA) e, a produtividade, entre 3,94 (125% ECA) e 4,36 kg m-2 (75% ECA). À medida que se aumentou a lâmina d'água, diminuiu-se linearmente a eficiência do uso da água. A irrigação utilizando-se lâmina de água correspondente a 125% da ECA apresentou significativamente a menor eficiência no uso da água (0,0107 pacotes m-2 mm-1), enquanto os tratamentos em que a irrigação correspondeu a 50 e 75% da ECA foram os mais eficientes (0,0210 e 0,0174 pacotes m-2 mm-1, respectivamente).
Referência(s)