Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Endometriose pélvica: comparação entre imagens por ressonância magnética de baixo campo (0,2 T) e alto campo (1,5 T)

2008; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 41; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s0100-39842008000600005

ISSN

1678-7099

Autores

Karine Minaif, David Carlos Shigueoka, Cintia Cristina Satie Minami, Danilo Moulin Sales, José Maria Cordeiro Ruano, Alberto Sinhiti Noguti, Sérgio Ajzen, Jacob Szejnfeld,

Tópico(s)

Gynecological conditions and treatments

Resumo

OBJETIVO: Comparar a ressonância de baixo campo (0,2 T) com a de alto campo (1,5 T) na avaliação da endometriose pélvica e adenomiose. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, 27 pacientes do sexo feminino com suspeita clínica de endometriose, realizando-se exames de ressonância magnética de alto campo e baixo campo. Um mesmo radiologista realizou a leitura dos exames, iniciando pelo baixo campo, seguido pelo alto campo, usando como padrão-ouro o alto campo. RESULTADOS: Das 27 pacientes estudadas, 18 (66,7%) apresentaram alguma lesão indicativa de endometriose nos exames realizados no alto campo. Foram corretamente diagnosticados pelo baixo campo 14 destas pacientes. Endometriomas, lesões tubárias e focos de endometriose maiores do que 7 mm identificados pelo alto campo foram também identificados no baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 100%. Das nove pacientes com adenomiose caracterizadas pelo alto campo, oito foram corretamente identificadas pelo baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 88,9%. CONCLUSÃO: A ressonância de baixo campo apresentou baixa sensibilidade na detecção de pequenos focos de endometriose, alta sensibilidade na detecção de endometriomas e focos de endometriose grandes, e boa acurácia na detecção da adenomiose quando comparada com a ressonância de alto campo.

Referência(s)
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