
Adsorção de cromo (III) por resíduos de laranja in natura e quimicamente modificados
2012; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA; Volume: 33; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5433/1679-0375.2012v33n1p3
ISSN1679-0375
AutoresJoão Valdir Tadioto Miranda De Souza, Cristina Lorena Massocatto, Kristiany Moreira Diniz, César Ricardo Teixeira Tarley, Josiane Caetano, Douglas Cardoso Dragunski,
Tópico(s)Chemistry and Chemical Engineering
ResumoOs rejeitos contendo metais pesados, originados de atividades industriais e mineradoras, podem ocasionar danos ao meio ambiente e à saúde humana. Mesmo o cromo, considerado um metal essencial, quando encontrado em altas concentrações, pode ser prejudicial, razão pela qual, o objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência de tratamentos químicos em casca, bagaço e casca com bagaço de laranja, com o intuito de tratar efluentes aquosos contaminados por cromo (III). A modificação refere-se a alteração da estrutura química dos resíduos de laranja com hidróxido de sódio e ácido cítrico. Foram realizados ensaios em sistemas de batelada contendo cromo, sendo que as concentrações foram determinadas através da utilização de um espectrofotômetro de absorção atômica com chama. Analisou-se a adsorção em função do pH, tempo de contato, concentração do metal, capacidade de dessorção e fatores termodinâmicos. As modificações foram constatadas no infravermelho pelo surgimento de um pico em 1730 cm -1 , o qual se refere aos grupos carboxilatos. O tempo necessário para o sistema de adsorção atingir o equilíbrio foi de cerca de 500 minutos e a cinética segue um comportamento descrito pela equação de pseudo-segunda ordem. Avaliou-se a adsorção em relação aos modelos de Langmuir e Freundlich, sendo o modelo de Freundlich o que se aplicou melhor ao processo. O valor da capacidade máxima de adsorção foi de 75,64 mg.g -1 para a casca modificada com NaOH. Além de aumentar as propriedades adsorventes, o sistema tornou-se mais espontâneo energeticamente após o tratamento químico, verificado pelos baixos valores da energia de Gibbs.
Referência(s)