Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Inclusão de lisina digestível em dietas para leitoas dos 60 aos 100 dias de idade

2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 64; Issue: 5 Linguagem: Português

10.1590/s0102-09352012000500032

ISSN

1678-4162

Autores

Gustavo Gattás, F.C.O. Silva, Fellipe Freitas Barbosa, J. L. Donzele, Aloízio Soares Ferreira, Rita Flávia Miranda de Oliveira, Paulo César Brustolini,

Tópico(s)

Meat and Animal Product Quality

Resumo

Foi realizado um experimento utilizando-se 300 leitoas, com peso inicial de 25,00±0,54kg, para avaliar os efeitos da porcentagem de lisina digestível sobre o desempenho e a composição da carcaça de leitoas dos 60 aos 100 dias de idade. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos 0,65; 0,75; 0,85; 0,95 e 1,05% de lisina digestível, cinco repetições e 12 animais por unidade experimental. Não se observou efeito significativo dos tratamentos sobre o consumo de ração diário e o rendimento de carcaça das leitoas. A porcentagem de lisina da dieta influenciou o consumo de lisina digestível e o ganho de peso diário, que aumentaram de forma linear. O aumento na concentração de lisina digestível da dieta melhorou de forma linear a conversão alimentar e aumentou a quantidade de carne magra da carcaça. A porcentagem de lisina influenciou a espessura de toucinho das leitoas, que reduziu de forma quadrática até a porcentagem estimada de 0,87% de lisina digestível. A inclusão de 1,05% de lisina digestível na dieta, correspondente ao consumo de lisina digestível de 18,50g/dia, proporciona os melhores resultados de desempenho e quantidade de carne na carcaça de leitoas dos 60 aos 100 dias de idade.

Referência(s)