
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL À VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO EM MÁQUINAS DE COLHEITA FLORESTAL
2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/01047760201521011446
ISSN2317-6342
AutoresSimone Formigoni Almeida, Roberto Funes Abrahão, Mauro José Andrade Tereso,
Tópico(s)Forest Biomass Utilization and Management
ResumoNo Brasil, ainda são poucos os estudos que quantificam os níveis de exposição à vibração mecânica de corpo inteiro com máquinas florestais. Este estudo foi realizado na região de Campinas, em áreas de colheita de eucalipto de uma empresa de celulose e papel, objetivando quantificar os níveis de vibração aleatória a que estão expostos os operadores de três tipos de máquina de colheita de madeira - Feller-Buncher, Skidder e Garra Traçadora - durante a jornada de trabalho. Foi utilizado um medidor integrador triaxial Larson Davis modelo HVM 100 e os resultados analisados de acordo com as recomendações das normas ISO 2631-1: 1997 (no critério saúde) e Diretiva 2002/44 da Comunidade Européia. O Feller-Buncher apresentou uma magnitude de vibração equivalente de 1,12 m.s-2 (soma ponderada dos valores encontrados nos três eixos) sendo que, segundo a metodologia de Griffin (1998), o tempo máximo de exposição recomendado deveria ser de 4h47 min. O Skidder apresentou uma magnitude de vibração equivalente de 1,95 m.s-2, onde, de acordo com a mesma metodologia, o tempo de exposição máxima não deveria ultrapassar 1h35min. A Garra Traçadora apresentou os níveis mais próximos e dentro das recomendações das referidas normas: 0,99 m.s-2. Apesar de toda tecnologia empregada pelos fabricantes de máquinas de colheita florestal, os níveis de exposição às vibrações ainda estão além dos parâmetros recomendados pelas normas pertinentes.
Referência(s)