
Les Batutas, 1922: uma antropologia da noite parisiense
2005; National Association of Post-Graduate Research in Social Sciences; Volume: 20; Issue: 58 Linguagem: Português
10.1590/s0102-69092005000200009
ISSN1806-9053
AutoresRafael José de Menezes Bastos,
Tópico(s)History, Culture, and Society
ResumoEm 1922, Os Batutas passaram seis meses em Paris, tocando em casas noturnas e festas. O grupo era dirigido por Pixinguinha e incluía Donga, autor da música de Pelo Telefone. A viagem é um episódio pouco conhecido da história da música popular brasileira, com fortes conseqüências para a carreira de Pixinguinha e o futuro dessa música. O artigo a vê como etapa fundante no sentido da consagração de Pixinguinha, apontando para a necessidade de compreender a música popular como linguagem estratégica do sistema de relações dos Estados-nações modernos, com nexos locais, regionais, nacionais e globais. Aí, as músicas erudita, folclórica e popular são vistas como universos em comunicação e a fonografia como processo constitutivo de todas. A reconstituição da viagem é feita com base na leitura de jornais franceses e outros textos da época.
Referência(s)