Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Níveis de lisina para leitoas selecionadas geneticamente para deposição de carne magra, dos 30 aos 60 kg, mantendo constante a relação entre lisina e metionina+cistina, treonina, triptofano, isoleucina e valina

2000; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 29; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982000000300020

ISSN

1806-9290

Autores

Dalton de Oliveira Fontes, Juarez Lopes Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira, Giane da Silva Conhalato, Mariana Aragão Pereira,

Tópico(s)

Effects of Environmental Stressors on Livestock

Resumo

Foram utilizadas 40 leitoas mestiças (Hampshire, Landrace Belga, Pietran) com peso inicial médio de 30,1±1,25 kg e alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, para avaliar diferentes níveis de lisina. Foi usado delineamento de blocos ao acaso com quatro tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam a uma ração basal com 17,5% de proteína bruta, suplementada com quatro níveis de L-lisina HCl, resultando em rações com 1,00; 1,10; 1,20; e 1,30% de lisina. As rações foram suplementadas com níveis crescentes de treonina, metionina, isoleucina, valina e triptofano, resultando em rações nas quais a relação entre estes aminoácidos e a lisina se manteve constante em 67, 62, 60, 68 e 19%, respectivamente, com base na digestibilidade verdadeira. Não se observou efeito dos tratamentos sobre consumo de ração, ganho de peso diário e concentração de uréia no soro sangüíneo dos animais, entretanto, os animais pareceram ter atingido o potencial genético máximo para ganho de peso no nível de lisina de 1,10% (0,329%/Mcal de ED), correspondente a um consumo de lisina de 22 g/dia. Observou-se efeito linear sobre o consumo de lisina diário, que aumentou, e a conversão alimentar, que reduziu com o aumento do nível de lisina da ração. O nível de 1,30% (0,389%/Mcal de ED) ou 1,19% (0,356%/Mcal de ED), correspondente a um consumo de lisina total e digestível, respectivamente, de 24 e 22,1 g/dia, proporcionou os melhores resultados de conversão alimentar de leitoas dos 30 aos 60 kg, quando se utilizou o conceito de proteína ideal na formulação das rações experimentais.

Referência(s)