
Época de coleta, ácido indolbutírico e triptofano no enraizamento de estacas de pessegueiro
2002; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 59; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0103-90162002000200019
ISSN1678-992X
AutoresLeonardo Ferreira Dutra, Élio Kersten, José Carlos Fachinello,
Tópico(s)Plant Physiology and Cultivation Studies
ResumoA utilização de sementes para obtenção de porta-enxertos gera indivíduos diferentes da planta-mãe. Material homogêneo geneticamente pode ser obtido através da propagação por estaquia. Avaliaram-se os efeitos da época de coleta dos ramos, do teor de triptofano e da aplicação do ácido indolbutírico (AIB) sobre o enraizamento de estacas de pessegueiro mantidas em estufa sob nebulização intermitente. Estacas dos cultivares Diamante, Capdeboscq e BR-2 foram retiradas da porção mediana de ramos da estação de crescimento e preparadas com 12cm de comprimento, duas incisões laterais na base e um par de folhas apicais (exceto no inverno). As estacas foram tratadas imergindo sua base durante 5 segundos em solução de ácido indolbutírico nas concentrações de 0, 1000, 2000, 3000 e 4000 mg L-1, sendo posteriormente acondicionadas em sacos de polietileno contendo vermiculita como substrato e mantidas durante 60 dias sob nebulização intermitente. Em parte dos ramos coletados, foi avaliado o teor endógeno de triptofano e sua correlação com a aptidão dos cultivares para enraizar. Existe diferença de enraizamento entre os cultivares. O ácido indolbutírico aumenta o percentual de enraizamento, número e peso da matéria seca das raízes. Os melhores resultados de enraizamento e número de raízes por estaca são obtidos na primavera e verão, e na primavera o maior peso de matéria seca das raízes. Maiores percentuais de enraizamento, número e peso da matéria seca das raízes foram encontrados nos meses em que havia menores teores de triptofano nos ramos.
Referência(s)