
Adaptabilidade e estabilidade fenotípica em soja avaliada pelo método de Toler
2008; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 67; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0006-87052008000200003
ISSN1678-4499
AutoresLizz Kezzy de Morais, Mara Fernandes Moura, Roland Vencovsky, José Baldin Pinheiro,
Tópico(s)Crop Yield and Soil Fertility
ResumoO objetivo deste trabalho foi avaliar 69 genótipos de soja com diferentes ciclos de maturação em diferentes ambientes nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul utilizando o método de regressão não-linear proposto por TOLER (1990). O método propõe enquadrar os genótipos em cinco grupos, conforme o padrão de resposta A, B, C, D e E. Verificou-se que nas estimativas de qualidade ambiental houve diferenças em seus valores, permitindo inferir sobre os piores e melhores ambientes, Pedra Preta foi detectado como ambiente de melhor qualidade, com a maior estimativa, o que contribui para o aumento da média geral de ambientes. Ao classificar os genótipos com base na produtividade e no padrão de resposta verificou-se que genótipos com padrão de resposta duplamente desejável (grupo A, padrão convexo), atingiram produtividade alta com destaque para a linhagem FMT-42313 de ciclo precoce. Os genótipos de padrão E (padrão côncavo) não atingiram patamares satisfatórios de produtividade média como MSOY-8550 e Crixás. A produtividade dos genótipos com padrão de resposta unissegmentado (B, C e D) foi variável, sendo a maioria enquadrados no grupo C, com resposta linear simples não desviando da resposta média dos ambientes, destacando-se a cultivar Conquista, com produtividade média e pouca variabilidade quando cultivada em ambientes distintos. O método proporciona vantagens estatísticas para a pesquisa sobre adaptabilidade e estabilidade de genótipos de soja, uma vez que discrimina esses materiais de base genética estreita em grupos de genótipos com diferentes padrões de resposta.
Referência(s)