Autofecundação e fecundação cruzada em Australorbis glabratus
1955; Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde; Volume: 53; Issue: 2-3-4 Linguagem: Português
10.1590/s0074-02761955000200006
ISSN1678-8060
Autores Tópico(s)Genetic diversity and population structure
ResumoUm espécime de A. glabratus criado isoladamente é capaz de reproduzir-se perfeitamente bem por autofecundação. Entretanto, quando em companhia de outro indivíduo da mesma espécie, reproduz-se exclusivamente por cruzamento. A possibilidade da formação de uma população a partir de um único indivíduo permite explicar a ocorrência de certas colônias de planorbídeos com características peculiares e pequena variação individual, além de explicar a reconstituição de populações tratadas com planorbicidas, desde que um único indivíduo possa escapar à destruição. Utilizando o fator de albinismo como marcador genético em experiências de cruzamento, torna-se fácil distinguir na geração F[1] os produtos resultantes de fecundação cruzada daqueles produzidos por autofecundação. O emprêgo de espécimes albinos na experimentação genética aplicada à sistemática permitirá uma caracterização biológica segura das espécies, reforçando assim o critério morfológico.
Referência(s)