
Estimação da digestibilidade intestinal da proteína de alimentos por intermédio da técnica de três estádios
2001; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 30; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982001000200034
ISSN1806-9290
AutoresLuciano da Silva Cabral, Sebastião de Campos Valadares Filho, Pedro Malafaia, Rogério de Paula Lana, José Fernando Coelho da Silva, Ricardo Augusto Mendonça Vieira, Elzânia Sales Pereira,
Tópico(s)Agriculture Sustainability and Environmental Impact
ResumoO objetivo do presente trabalho foi estimar a digestibilidade intestinal da proteína não-degradada no rúmen de alimentos por intermédio da técnica de três estádios. Os alimentos avaliados foram os farelos de soja, algodão e trigo; fubá e glúten de milho; grão de soja e caroço de algodão; e farinhas de peixe, carne e sangue. Os alimentos foram inicialmente incubados no rúmen de bovinos fistulados, por 16 horas para determinação da proteína não-degradada no rúmen (PNDR), sendo o resíduo submetido à digestão com solução de pepsina, durante 1 hora, e solução de pancreatina a 38ºC, durante 24 horas, cujos resíduos foram analisados para nitrogênio total (N). A estimativa da PNDR variou de 18,83 a 94% e a digestibilidade intestinal da PNDR, de 25,07 a 83,25%. O glúten de milho e o farelo de soja foram os alimentos que apresentaram a melhor digestibilidade intestinal e o grão de soja e o farelo de trigo, a pior digestibilidade. Embora alguns sistemas de adequação de dietas para ruminantes considerem que a PNDR apresenta digestibilidade intestinal constante, os resultados encontrados neste estudo sugerem que esta foi variável.
Referência(s)