Atravessando o mangue com Maryse Condé: a crise entre assimilação, ventriloquia, resistência e liberdade
2011; Center for Social Studies, University of Coimbra; Issue: 14 Linguagem: Português
10.4000/eces.913
ISSN1647-0737
AutoresAna Carolina Andrade Pessanha Cavagnoli,
Tópico(s)Postcolonial and Cultural Literary Studies
ResumoA proposta do presente trabalho é analisar até que ponto a escritora caribenha Maryse Condé atua como ventríloquo da tradição literária dominante, tida aqui como o modelo imperial colonial, ao mesmo tempo que articula em seus textos processos de resistência, ruptura e subversão em relação à cultura dominante. Em meio a muitas ambivalências deste posicionamento, veremos que as questões levantadas acerca da identidade diaspórica são fundamentais para descrever os diferentes percursos por onde a escritora se ancorou e as razões pelas quais tais ancoragens se refletem em seus romances. A teorização de Stuart Hall e de Boaventura de Sousa Santos sobre identidades em contextos pós-coloniais foi fundamental para o sucesso desta análise.
Referência(s)