
Epidemiologia e sinais clínicos da conidiobolomicose em ovinos no Estado do Piauí
2007; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 27; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0100-736x2007000400010
ISSN1678-5150
AutoresSilvana M.M.S. Silva, Roberto Soares de Castro, Francisco A. Costa, A.C. Vasconcelos, Maria do Carmo S. Batista, Franklin Riet‐Correa, Eulália Maria Sousa Carvalho, João Batista Lopes,
Tópico(s)Myxozoan Parasites in Aquatic Species
ResumoFoi realizado um estudo de ocorrência da conidiobolomicose ovina em 25 rebanhos no Estado do Piauí, de janeiro de 2002 a dezembro de 2004. A enfermidade acometeu apenas ovinos e ocorreu principalmente em abril-julho. A incidência média anual foi de 2,80% e a incidência semestral foi significativamente mais alta (P <0,05) no primeiro semestre (2,10%), durante a época chuvosa, do que no segundo semestre (0,69%), durante a seca. A incidência entre rebanhos variou de 0,1-14,3% e a letalidade foi de 100%. Ao exame clínico, os animais apresentavam apatia, emagrecimento progressivo, secreção nasal serosa, mucosa e/ou hemorrágica, dificuldade respiratória, respiração ruidosa, febre e na maioria dos casos assimetria crânio-facial e exoftalmia. Alguns ovinos permaneciam com a cabeça baixa ou a pressionavam contra objetos. O curso clínico foi de 1-5 semanas. As lesões macroscópicas, microscópicas e ultrastructurais e a identificação do agente são descritas separadamente. Este é o primeiro registro de conidiobolomicose em ovinos no Brasil, enfermidade endêmica no Estado do Piauí, associada à alta pluviosidade (1000-1600mm anuais) e alta temperatura (19-36ºC).
Referência(s)